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Tuesday, September 26, 2006

Gatunas na cerveja

Olha... não foi porque comecei o segundo texto com bichos que estou a fim de uma zoofilia. Mas tudo fará sentido... BAH, que coisa profética do demo. Relaxem. Vou começar de novo. Era verão, um calor de lascar. E eu trabalhava em uma agência de turismo, mais precisamente de hotéis. Os hotéis conveniados faziam com os atendentes um lance chamado “fun tour”. Funcionava assim: colocavam os 30 neguinhos dentro de um ônibus e os mandavam para onde estava o hotel da vez.

Era divertidíssimo. Só que nessa época – mais ou menos 95 / 96, eu ainda bebia. E bebia bastante, principalmente cerveja. Em tempo: não me venham com essa de que “encontrei Jesus”. O mais perto disto que eu encontrei foi o blog do Marcão. E para aqueles que não acreditam que eu quase não beba mais, basta ir comigo pra qualquer lugar e observar a cidadã aqui tomar uma tequila. “Uminha”. Já fico bêbeda, que só, como diria Nelson Rodrigues. Ok, fugi do assunto, mas tenho como justificar ... vamos lá!

Todo bêbado tem aquele grupo de peçonhas com o qual se acaba em qualquer boteco. No meu caso, estava bem acompanhada para beber. Afinal, além das minhas adoradas amigas, todo mundo daquele lugar bebia horrores. Logo, fizemos uma vaquita para a compra de cervejas que seriam consumidas no ônibus. Cada um teria direito a cinco cervas. As quatro manguaças tomaram todas a caminho. E olha que a viagem desta vez era para Águas de São Pedro.

Chegamos ao hotel no fim da noite e ainda com vontade de beber. Porém o preço da cerveja era absurdo. Logo, tínhamos que dar um jeito. Subimos as coisas e descobrimos, nesse momento, que estávamos em um quarto conjugado. No quarto ao lado do nosso estavam dois meninos / amigos. E nós sabíamos que as criaturas não haviam acabado com a cota individual de cada um. Quando olhei pela janela do quarto percebi que havia uma espécie de teto da recepção, que dava para as janelas vizinhas. Naquela cidade, a qual somente o hotel estava aberto naquela hora, seria impossível achar um bar ou qualquer coisa que fosse às 23h30.

Os meninos do quarto ao lado desceram para o lobby. Foi aí que traçamos um plano. Eu pulei a janela, enquanto uma amiga ficava de olho na porta, entrei no quarto deles e roubei as cervejas da cota de cada um. Feio isso, né? Gente, foi horrível! No outro dia, logo cedo, ainda presenciamos a briga dos dois para saber quem havia tomado a cerveja do outro – hehehe.

Tenho outra mais engraçada dessa viagem pra contar. Mas depois eu volto. (Ui, final tipo conto-erótico-de-quinta-categoria – hehehehe – Aliás, também é o segundo post que falo do tal conto-erótico...).

Beijocas,

Bobie Salles.

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