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Tuesday, November 11, 2008

de fogo, de novo

Parafraseando a Jéssica, eu não sei se sou eu, se é a energia que emano, se é murphy, ou que porra que acontece que sempre, sempre acontecem coisas bizarras comigo. Dessa vez, é o fogo que está me namorando (depois dá uma olhada no post debaixo).

É hora do almoço. Acabo de sair do banho e sento na mesinha da cozinha para almoçar com a minha filha. De repente, uma batida na porta e um "Socorro" com voz rouca - dava para sentir um desespero na voz. Fiquei estática. A empregada correu na porta para se certificar que estava trancada e ficamos esperando os próximos acontecimentos. Ouço uma sequência interminável de barulhos - pareciam coisas caindo, desabando. Ligo do interfone para o porteiro para saber o que acontecia, afinal alguém estava pedindo socorro, e eu estava com medo de abrir a porta.

Então sinto um cheiro de queimado e vejo, entrando por baixo da porta, uma fumacinha meio cinza. Pronto, foi apertado o botão do pânico. Abro a porta e a cena que vejo é um tiquinho de filme catástrofe. Um tiozinho desesperado tentava conter o fogo do apartamento na frente jogando água em copinhos, panos (eu também vi ele jogando ferramentas, vai entender).

No desespero, peço para o porteiro chamar a "Ambulância". Na realidade, eu estava pensando "Bombeiro" (e o mais engraçado era que eu pensava bombeiro e falava ambulância). Daí bateu o desespero. Falei pra minha filha ir para a escada (o apartamento que pegava fogo era na frente da escada, ou seja, se realmente pegar um fogo descontrolado é a única maneira de fugir). Meu instinto de sobrevivência à flor da pele é tão atabalhoado que eu não sabia se corria ou se ficava. Falava pra minha filha descer pela escada, depois lembrei que meu outro filho estava no quarto dormindo... Eu corria de um lado para o outro sem saber exatamente o que fazer.

Quando eu já estava indo pro quarto pegar meu filho para descermos todos pela escada, sobem dois funcionários da manutenção do prédio. São recepcionados pelo minha cachorra salsicha, que nessa hora seria capaz de atacar um pitbull - ela agarrou no calcanhar de um deles. Como se não bastasse o fogo - que à essa altura era só fumaça - agora gritávamos todos para a cachorra soltar o homem.

Os dois ajudam o vizinho a remover as partes queimadas do apartamento, e eu com as pernas bambas fecho a porta - minha fome de 12hs foi para o beleléu. Mas é só quando passo pelo espelho da sala que tenho consciência do ridículo da situação. Durante todo esse tempo eu estava com uma toalha amarelo-gema-de-ovo amarrada na cabeça, e atrás de mim, minha filha me seguia com a cachorra ainda no colo com a esperança de que eu soubesse, afinal, o que fazer.

3 Comments:

Blogger Paula Ruas said...

gente, sua vida parece a minha. achei que essas coisas só acontececem comigo!

10:13 AM

 
Blogger Bobie Salles said...

TICIDOCÉU!
Meu, que medo! Eu nem saberia gritar "ambulância" ou "bombeiro" ou qualquer coisa que valha.
Meu, acho que temos que criar um ranking no blog hehehehe
O problema vai ser a disputa entre você e a Jess hehehehe
Grande beijo e fique longe do fogo! A partir de agora, use mais o microondas, compre estintores... rs...
Beijocas!

1:28 PM

 
Anonymous Anonymous said...

caraca muito bom adorei! ri muito com a toalha gema de ovo. kkkkk bjs

9:14 PM

 

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