Gerente sabe-tudo

Essa minha vida de assessora me ensina muitas coisas, inclusive a ter paciência. Atendo uma instituição financeira e obviamente, vez ou outra, acontecem assaltos, arrombamentos, sequestros, etc. Não são muitos, é verdade, mas que acontece.

Essa semana, ligo para uma gerente de uma agência de uma cidadezinha no interior de São Paulo, explico que preciso de informações, pois já tinha jornalistas me ligando para saber o que tinha rolado lá e a nêga me responde:

- Não estamos interessados em divulgadar isso na mídia.
Gabi respira e diz:
- Eu sei. Mas preciso estar preparada para quando os repórteres me ligarem, eu saber o que responder.
- Não queremos que publiquem nada sobre o assunto.

Ok. Desisti e obti as informações por outros meios

Vê se pode. A minha vontade era dizer que já tinha preparado uma nota, avisando a imprensa local sobre o arrombamento na ag~encia, informando valores e que possível motivo foi a falta de segurança do local. Que tal?

Festa no AP

Foi-se o tempo em que festinhas de criança, eram... festinhas de criança. No último domingo estive em uma animada farra com meus primos. Era aniversário de uma das minhas priminhas, que fazia três anos. A festa foi em um parquinho de diversões muuuuuuuuuuuuuuuuuuito legal. Mas vejam: a comida era ótima, o ambiente muito agradável e os animadores estavam comportando-se como... animadores hehehe

Até que chegou a hora do bolo. As criaturas se aglomeraram em frente à mesa e começaram a GRITAR o parabéns pra você. Gente, por favor, né? Quase mataram os velhinhos e as crianças do coração.

Trilha sonora

Outro ponto horrível vai para as musiquinhas da festa. No começo tudo certo, perfeito: Plunkt Plact Zum, Xuxa, Balão Mágico, Eliana (e seus dedinhos, lógico)...

Mais para o final começou a rolar uma dessas gravações com crianças cantando... FUNK. Imaginem a cena: a molecadinha toda dançando

“Vou passar cerol na mão, assim... assim...
Eu vou cortar você na mão,
vou mostrar que sou tigrão,
vou te dar muita pressão
então martela, martela, martela o martelão,
levante a mãozinha na palma da mão é oBonde do tigrão”.

Além de:

“Vai me enterrar na areia?
Não, não vou atolar
Vai me enterrar na areia?
Não, não vou atolar
To ficando atoladinha
To ficando atoladinha
To ficando atoladinha
calma,calma foguentinha”.

E é lógico que todas as crianças sabiam a letra e “se pá” a coreografia.

Bem, podem dizer que estou velha. Mas se um dia eu tiver filhos, na festa de TRÊS aninhos deles não terá esse tipo de música. Gente, foi horrível.
Beijocas,

Bobie Salles.

P.S.: Cadê o resto do povo? humpt...