É birrento? Se irrita por pouco? Reclama por qualquer coisa? Junte-se a nós!

Wednesday, September 26, 2007

Atchim!

O clima de São Paulo está judiando de mim. De semana passada para cá, a variação de temperatura e o ar seco me garantiram uma alergia danada. E eu nem sabia que era alergia, descobri ontem.

Desde a última quinta-feira estou tossindo feito doida. Ontem, enquanto conversava com uma assesor no telefone, tive um ataque de tosse que me fez chorar. Hoje, estou com dor nas costelas de tanto tossir.

Bom, ladainhas à parte, esse mau-estar me fez lembrar de uma professora de matemática que tive na oitava série. Eu nunca fui boa com números, sempre me ferrava em matérias exatas, o que fez desenvolver um certo ódio sem motivo por todos os professores da área. Com ela não foi diferente. O problema é que para tentar me concetrar mais naquela aula, eu sentava na primeira carteira e ela sentia-se no direito de bater-papo comigo enquanto não explicava nada.

Sempre evitava olhar direto para o rosto dela, a mulher vivia suada, cabelo sujo, tinha o maior estilo porcona. De dar ânsia. Certo dia, ela corrigia provas e eu fingia que fazia exercícios. De repente ela me chama: "é a dua broba". A Miss Pig estava resfriada, quis dizer que era a minha prova. Curiosa, fiquei de olho na correção.

De repente.... aaaAAATCHIIIIEEEEM! Vejo a minha prova molhada. "Vou vomi....", nem terminei de pensar a professora começou a tossir. Sem as mãos na frente da boca! Adivinhem... no meio do cof cof ganhei de presente uma bola verde na minha prova. De catarro. Que nojo.

Gente, foi horrível! Eu não sabia se vomitava ali mesmo, se saía correndo para o banheiro. "Sorte" que ela se ligou na minha cara de "sua porca" e saiu da sala com a prova na mão.

A monstra volta. Minha prova quase seca. Nota 5, estava na média. Eu nunca quis conferir se estava correta.

Monday, September 24, 2007

Ela tem boca?

Eu sempre falo do blog para amigos, colegas e chegados. Todos dizem que lêem, nem sei se é verdade, espero que sim. Porém, a divulgação para pessoas próximas me causa um pequeno problema: contar histórias relacionadas a eles.

Pois é. Muitas vezes chego aqui louca de vontade de contar os absurdos que ouço ou que acontecem comigo, mas não quero deixar ninguém chateado. Enfim, vou contar uma aqui e tenho certeza que a pessoa jamais irá ler. Se bobear, o indivíduo nem sabe ler.

Luiz Felipe, meu namorado, tem amigos muito legais, não nego. Acontece que, de vez em quando, aparecem uns bem esquisitos. Óbvio que os estranhos ficam perto de mim.

Certo dia fui em um aniversário de um conhecido da turminha. Baladinha chata, fila, gente suada, ecati! De repente chega um sujeito fortão, regata justa, tatuado, cabelo raspadinho, correntona de prata no pescoço. "Como é o nome dela?", o grandão pergunta para o LF. Nisso eu já percebo o Luiz Felipe pensando "fodeu". Sou educada, fiquei na minha.

"Vou até o bar. Quer alguma coisa? Ela quer alguma coisa?". Ok, muito solícito. Amigos são para essas coisas, para pegar bebidas no bar para você e para seu bichinho de estimação - no caso, eu.

Respirei fundo, não disse uma palavra. "Seu amigo acha que eu não sei falar", disse para o Luiz Felipe. Ele diz que não, que é o jeito dele e tal. O moço volta. "Ela curte rave?". APAPUTAQUEPARIU!

Gente, foi horrível. Virei as costas. Não dá, gente assim não merece nem indignação. O Luiz Felipe é uma pessoa calma, não gosta de birrinha e insite em dizer que ele é bobão "bom coração" e acha que está troglodita pensa que o respeita agindo dessa forma.

Eu não entendo, de verdade.

Thursday, September 13, 2007

Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima

Caí de bunda no vestiário feminino. Pronto, contei. Estava seminua, de cabelos molhados, enrolada só numa toalha, coisa que seria até muito sexy se não fosse trágico. Caí e doeu. Muito.

Daquelas dores de dar vontade de chorar aquele choro tipo sirene e chamar a mãe para soprar a ferida. Foi assim mesmo que estava me sentindo. Feito criança, como medo de olhar, mas com aquela certeza dolorida de que ia sangrar.

Foi assim. Minha porta ficava na metade de baixo do armário. Agachei para pegar as minhas tralhas, desequilibrei uma, duas vezes, na terceira cambaleada não deu para evitar. Estava lá, estatelada no chão e como se não bastasse o ridículo da cena, aquilo ardia, e como ardia!

Não, não se preocupem. Sentar ainda consigo numa boa. O incidente não foi na região, a toalha era macia. O que acontece é que tinha armários atrás de mim com seus buraquinhos de ferro para passar o cadeado, em relevo, óbvio. Bateu rasgando a carne no braço direito, perto do cotovelo.

É engraçado como a gente cresce e esquece dos acidentes de infância. Daquelas feridas que vão criar casquinha e ficar roxas e depois amarelas por muito tempo. Era corriqueiro, mas passou e agora parece que não é mais permitido, é deselegante.

Levantei rápido, engoli o choro, botei a roupa e fui para casa. Gente grande não é dessas coisas.

Monday, September 10, 2007

Dona apóstrofa

Gente, essa foi horrível mesmo...
Aqui a gente recebe várias ligações confirmando dados do pessoal da redação, nome, cargo, e-mail, etc..

Pois é, tenho um nome difícil, mas sempre facilito, soletro, explico a origem, conto histórias, enfim.
Num dia desses devo ter dito, Jessica, com jota e dois esses, O, apóstrofo, Callaghan, com dois eles e gh. (imaginem quantas vezes eu já não falei isso na vida)

Jessica O'Callaghan


Ai recebo um e-mail assim:


Oi Jessica Opostrafo Callagha, tudo bem??
Segue mais uma sugestão de pauta, trata-se de xxxxx.
Caso precise de mais foto para editorial fotgrafico, fique a vontade!
Estou aqui para o q vc precisar!!!
Beijos

Gente, fala sério, que coisa péssima!!
Detalhe para o fotgrafico
Beijos
Dona apóstrofa