Ardósia encerada

Ah, a lei da gravidade... seria tão mais fácil se flutuássemos! Além de me poupar de muitos momentos embaraçosos, evitaria uma série de hematomas no meu corpo. Agora mesmo, tenho estampada uma bola roxa esverdeada nas minhas costas. Tá certo que roxo é cor da moda e orna (palavra predileta da minha avó) com verde, só que essa porra dói! E muito.

Ok, vou contar como consegui o carimbo nas costas. Normalmente eu passo vergonha em lugares cheios de pessoas conhecidas e desta vez não foi diferente. Domingão, churrasco da Bruna. Chego na casa dela, dou dois passos e começo a patinar na ardósia encerada. Claro que, em questão de segundos, me espatifei naquele chão. Para entrar na casa da Bruna, precisava descer um – UUUUUUM - degrau e nem isso eu consegui. Lógico que caí em cima da quina do degrau e bati bem o meio das costas. Gente, foi horrível! (Cá entre nós: ENCERAR ARDÓSIA???)

Na hora me faltou ar e fiquei alguns segundos sem entender o que estava acontecendo. Quando me dei conta, tinha um monte de cabecinhas me olhando e perguntando se eu estava bem. Não conseguia responder, fiquei muda por alguns instantes, quando senti a mão do Luiz Felipe puxando meu braço. Ele sempre me salva.

Logo, os que não me conheciam no local, passaram a me chamar de “a menina que caiu”. Legal, né? Daqui a pouco não serei mais Gabi, quem sabe “tropeço” ou “tombo”.

Sugestões de novos apelidos são bem vindas.

Até o próximo mico.