Bunda-lê-lê paulistano

Ai… os dias passam e eu lembro de coisas dignas desse blog que já aconteceram comigo. Não, nada de festa no apê... o Latino estava apenas começando a carreira. Já faz uns sete anos, estava linda e formosa, em um sábado à tarde na Paulista. Serelepe e com um calor deveras demoníaco, estava de saia. (Em tempo: Marcolino se vier com o papo de “lébisca” não usa saia vai ver...)

Bem, continuando... Eu fazia um curso de extensão universitária na Cásper Líbero. Até hoje não sei como pude fazê-lo porque nem tenho diploma. Ah, o dinheiro... enfim... Estava na Paulista, mais ou menos perto da Consolação, quando resolvi comer no Mc Donald’s. Logicamente, pela proximidade, fui na loja que fica entre a Gay Boneca e a Augusta. Quando dei por mim, estava perto de começar a minha aula que era na Cásper mesmo. Logo, terminei de comer rapidamente e fui ao banheiro fazer xixi.

Sai correndo rumo à faculdade. Quando estava mais ou menos perto do MASP, encontrei um amigo que não via havia um bom tempo. Ele me viu e veio falar comigo. Só que não conseguia parar de rir. E eu, idiota que sou, comecei a rir com ele mesmo sem saber do quê. Depois de muitas risadas da parte dele veio a tragédia. O papo foi assim, sem perguntar sobre a vida, sem falar em saudades:

- Rô, você ta com tanto calor assim?
- Ah, Rafa, você sabe que eu odeio calor...
- Eu sei, MAS PRECISA ANDAR COM A SAIA LEVANTADA NA PARTE DE TRÁS? É PARA VENTILAR???

Nesse momento, fiquei da cor dos pilares do MASP. Minha saia estava presa na calcinha desde que eu havia saído do Mc Donald’s. Gente, foi horrível.

Do acontecido, só tenho a dizer:

1) Aprendi a olhar a saia sempre que me retiro de algum lugar no qual ela, por algum motivo, tenha sido mexida;
2) Encontrar amigos que você não vê há muito tempo é muito bom. Mas eu desejava nunca ter visto o Rafa na minha vida, principalmente porque ele já havia sido um pretê meu;
3) Andar com a bunda a mostra é bom. Mas aconselho que isso seja feito em lugares como praia (ARGH) ou na sua casa mesmo, preferencialmente quando não houver ninguém por perto;


Beijocas,

Bobie Salles.