Marilyn do Pacaembu
Murphy me persegue, que inferno! Justo no dia que resolvi vir feliz e faceira para o trabalho, com o conforto de uma saia levinha de algodão, o tempo vira de repente, bem na hora do almoço. Gente, foi horrível! Vivi meu momento Marilyn Monroe, com o figurino voando do joelho para o pescoço. Mais uma para a galeria do bunda lê-lê!
Tá, não foi bem assim, mas quase, até as costas já é muito. Meus companheiros de labuta diária que estavam ao lado não viram, mas os rapazes que seguiam atrás sim. Que vergonha! E agora? Estaria eu com a etiqueta para fora? Ou pior, com a calcinha ataxada no rego? Não estava, mas foram algumas das mil preocupações que passam pela nossa cabeça em segundos, enquanto a gente tenta inutilmente se defender do já inevitável constrangimento.
Fui da esquina para o restaurante a cerca de nem 300 metros dali segurando a maldita saia. E ainda tinha a volta. Saco! Não posso mais nem confiar num dia abafado de sol.
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