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Tuesday, April 27, 2010

Short History

Peguei carona com o Lê (meu roommate) e fiquei na esquina da Paulista com a Augusta, bem pertinho da editora. No caminho:

• Começou a chover violentamente;
• Eu, obviamente, tinha deixado o guarda-chuva em casa;
• Fui andar mais depressa e dei uma trombada num mendigo;
• Ele quase me acertou com uma bengalada.

Preciso dizer mais alguma coisa?

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Tuesday, April 20, 2010

Mordidas de amor?

Essa é uma colaboração da minha amiga Mariana Ferrini. Pense numa história drástica... PENSE!

Acredite ou não, essa história é verdadeira. Plena quinta-feira, acordei feliz, pois o dia seguinte seria sexta-feira. Como de costume, levantei por volta das 7h da manhã, me arrumei e fui trabalhar. Após uns 40 min já trabalhando meu celular toca, era o namorado da minha mãe, Irineu, que dizia com uma calma forçada “Mari… liga pro porteiro do seu prédio, a sua mãe se machucou, cortou a perna, vê lá que eu to em Indaiatuba.”. Como Irineu não parecia muito nervoso, liguei pra minha mãe pra saber o que realmente estava acontecendo.

Peguei o telefone, disquei o número e ela atendeu. Consegue imaginar a velocidade de uma bala? Foi a velocidade da descarga de adrenalina que o meu corpo liberou na mesma hora que eu ouvi a voz dela. (imagine uma pessoa que não chora e só fala palavrão. É ela!).

Chorando desesperadamente, minha mãe tentava me explicar o que havia acontecido. “Mari… a Shiva (minha gatinha) me mordeu, me atacou.. aiiiiii ta doendo muito..blá blá blá”. O desespero dela era tão grande que eu comecei a chorar, na mesma hora desliguei o telefone e sai chorando e pedindo carona pela empresa (mico). Ao mesmo tempo, pensava como minha linda e meiga gatinha havia feito a minha mãe chorar daquele jeito.

A Thais aqui da empresa resolveu me levar até em casa. De tão nervosa que eu estava, ela acabou dando uma raladinha no pilar, mas nada que uma boa polida não resolvesse. Enquanto isso, o Rafa e o Lu, meu namorado e meu amigo, corriam até em casa para socorrer a mãma.

Consegue imaginar o estrago que a pequena Shiva fez? Eu também não conseguia. Quando cheguei, dei um beijo nas meninas que tinham me levado e corri para o carro em que minha mãe estava com o Rafa e o Lu… Horrível, essa é definição exata. Cerca de dez mordidas, eu digo MORDIDAS. Muito sangue e um pé inchado. Tadinha.

Fomos para o Hospital, todos se assustaram quando souberam que quem fez aquilo foi um gato, o enfermeiro até brincou “foi um gato ou uma onça...rsrs”. (e minha mãe com dor). Depois de medicada, voltamos para casa. Quando entrei, mais um susto. Sem exagero, pensei que tinham cortado fora o braço de alguém ali mesmo, tamanha quantidade de sangue espalhado pelo apartamento.

Fui ver minha gatinha, com certo receio. Ela estava deitada na cama, como uma princesinha, talvez até tirando um cochilo, cheguei perto, ela agiu normal e até ronronou. Resolvi levá-la ao veterinário, afinal, a história toda aconteceu, pois sua patinha ficou presa na cadeira da varanda e minha mãe foi tentar ajudá-la, como ela estava com muita dor, se assutou e atacou minha mãe (isso foi o veterinário quem me explicou).

O veterinário, um Japinha ou Chinês (sempre confundo) olhou, avaliou, tudo certo, nada errado. Ela estava bem, a patinha também. Ele explicou que os gatos, quando se sentem ameaçados, agem dessa forma e como a Shiva estava com a patinha presa e com dor, resolveu atacar.

Imaginem a cara de todos aqui do trabalho, quando expliquei que fiquei nervosa daquela forma por que minha gata havia mordido minha mãe. Posso até imaginar a cara de quem está lendo. Eu não sou louca, nem minha mãe. A minha gata talvez. Rsrs.

Enfim, não resolvi contar essa história à toa. Quem tiver gato, por favor, tome cuidado para não intimidá-lo e se ele estiver com dor ou preso em algum lugar tente acalmá-lo antes de agir.

Gente foi horrível!

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Tuesday, April 13, 2010

eu, meus filhos e meu marido numa casa de swing

calma, antes de começar preciso explicar que a gente não entrou.
Mas só o fato de ficarmos na iminência, já é requisito para constar no "Gente Foi Horrível".
Bom, vamos lá. Eu e meu marido estávamos em dois carros - eu com minha filha, e ele com o menino, rumo a um restaurante em Moema, onde dois amigos nos esperavam para jantar. Estávamos mega atrasados, e pra piorar meu marido perdeu o endereço, só lembrava da rua.

Então ele reduz a velocidade e encosta em frente a um lugar que parecia ser um restaurante, deixa o carro com o manobrista e abre a porta de trás para pegar meu filho que dormia na cadeirinha. Eu estava logo atrás. Outro manobrista vem na direção do meu carro para abrir a porta, mas quando ele vê minha filha no banco de trás toda serelepe, faz uma cara de "ué". Em vez de abrir, ele segura a porta para fechar, com uma cara muito esquisita como quem pergunta: "tem certeza que você vai aqui mesmo?". Eu já estou com a bolsa no ombro, forçando a porta para abrir, sem entender nada. Olho para frente e vejo meu marido em pé na porta do lugar, segurando a cadeirinha pela alça (com o menino dormindo dentro), conversando com o manobrista que não disfarça o riso. Meu marido grita de lá: "não é aqui, não é aqui" e volta pro carro.

Resumo: não fosse o manobrista nós íamos entrar de gaiato numa casa de swing com duas crianças. Nem precisa dizer que rimos o resto da noite, quando aí sim chegamos no restaurante, que era no próximo quarteirão.