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Friday, December 19, 2008

"Don't you who I am...."

Tô quase morrendo. Ontem, fomos ao show da Madge e miacabei. Pulei, gritei, cantei, dancei, foi tudo. Luiz Felipe e eu até viramos celebridades na arquibancada vermelha. Explico.

Como alguns já sabem, gostamos bastante de tomar cerveja. E, já que chegamos milhões de horas antes do show começar, resolvemos passar o tempo tomando uma. Mas estávamos em uma ponta da arquibancada e a saída para o bar era na outra. Então tínhamos que passar por 555 pessoas para poder satisfazer nossas necessidades alcoolicas.

Depois de 15 vezes que passamos pela turma, LF começou a ficar conhecido. "Esse gosta mesmo de beber", eram frases comuns ditas para ele.

Na décima sexta vez que passamos para... ir ao bar... uma multidão começou a gritar "NÃO, NÃO, NÃO!". Ficamos paralisados. "SOBE, SOBE, SOBE", continou o coro.

Eu, roxa, da cor da minha blusa, segui o LF. Pessoas davam dinheiro nas nossas mãos pedindo para comprarmos cerveja para eles também. Pensamos até em fazer um mosh.

Levamos a cerveja para a galera e, depois, ficamos na espera de um vendedor ambulante. Os 15 minutos de fama subiram à nossa cabeça.

Wednesday, December 10, 2008

confusões com o nome

meu nome não é dos mais fáceis, mas também vamos combinar que não é tão difícil assim. Sabe-se lá o que se passava pela cabeça de mamãe e papai quando escolheram "Ticiana" - porque não fui eu quem escolheu, não posso ser penalizada.

Sim, sou penalizada. Ligo para o Café do Ponto para pedir um humilde pão de queijo. Na hora de anotar o pedido, ela me pergunta o nome, coisa básica. De repente viro "Juciara", "Jaciane", "Gilceane", além dos mais comuns "Tatiana", "Cristiane" e "Luciana". Só que dessa vez a moça do Café do Ponto forçou. O rapaz me aparece em plena redação e diz "pão de queijo para a Chinchila". Claro, o povo veio abaixo. Um animal tão fofinho e eu, quem imaginava que teríamos tanto em comum. A partir daí, perdeu-se totalmente o respeito pelo meu nome. Qualquer um que ligasse na redação atrás de alguém com nome esquisito passavam pra mim - na maioria das vezes era engano mesmo.

E quando a pessoa entende Ticiana, mas não lembra depois - "seu nome é difícil de guardar". Tudo bem, até concordo, o que não engulo é "ah tá, igual a filha da garota de ipanema". Credo.

De tanto repetir meu nome pros outros - ainda mais pelo telefone, quando não tenho o apoio dos lábios - já criei uma estratégia. No segundo "hã?", já começo "T" de "tatu", I de "igreja", C de "casa", e por aí vai. E acredita que mesmo assim a pessoa consegue me inventar um nome? Desde então, confesso que desisti. Segui uma história que minha querida amiga Ritinha me contou e que funcionou com ela. Rita é um nome comum, certo? Mas tinha gente que errava, aliás, uma pessoa em específico, sua chefe na época. Todos os dias, ela chamava a Rita de "Sônia", "Laura", ou qualquer outra coisa nessa linha. Vai ser desmemoriada lá longe. E ainda perguntava no final, "seu nome é sônia né?". Depois de uma semana tentando consertar, ela desistiu, e respondeu "pode ser, o que você quiser". Pergunta se a fofa errou o nome dela mais uma vez.

Então, tenho adotada essa tática. Falei, repeti, soletrei e mesmo assim a pessoa me vem com "Julciane", respondo, "isso mesmo". E fim da história.