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Thursday, September 25, 2008

Que situação!!

Que situação!

Olha gente, eu não sei se sou eu, se é a energia que emano, se é murphy, ou que porra que acontece que sempre, sempre, sempre acontecem coisas bizarras e engraçadas comigo, até em situações e em lugares que eu menos espero...
Semana passada foi uma loucura total, fechamento, evento, aquela coisa. Para melhorar acordei me sentindo mal e com uma bola enorme no meu pescoço.

Sério gente, era uma bola enorme...

Fui ao hospital (não vou citar qual para preservar meus personagens) e particularmente naquele dia o local estava show de horror. Lembrem-se que sou mãe de uma menina apelidada de tsunami, ou seja, freqüento muito pronto-socorros e posso afirmar com propriedade que aquele dia estava trash.
Tinha uma mulher que chegou toda arrebentada porque havia sido mordida por um rotwailler, um monte de gente moribunda nos corredores e eu lá com elefantíase no pescoço.

Gente, a bola era enorme, sério.

Fui atendida pela médica que me encaminhou para a sala coletiva de medicação, eu tive que tomar soro com um monte de remédios. E foi nesta sala que os momentos mais hilariantes dessa história aconteceram.
Um enfermeiro obviamente gay estava de bom humor enquanto pessoas vomitavam, faziam inalação, tomavam coisas na veia. Legal né? Alguém extremamente bem humorado e ainda cheio de “pinta” nessa hora.
Ele teve que colocar soro numa pessoa e não tinha aonde encaixar, ai puxou com tudo aqueles posteszinhos de pendurar soro, sei lá como essa porra chama e gritava assim: Gente! Vamos dividir o pão gente! Dá pra todo mundo.
Até ai beleza, ele circulava pelos corredores deslizando os pés, meio que dançando. Parecia que estava em um musical de horror.
Ai um sujeito bem na minha frente começa a ficar branco, eu avisei o enfermeiro e lá se foi um jato de vomito na bicha, ele limpou, ajudou o paciente e assim que terminou, a moça ao lado do já aliviado fica branca e lá se vai mais um jato.
O enfermeiro grita assim: Gente!!!! Quando começa a vomitar assim em série tem que formar sete, é sempre assim, começa um, vai mais um até dar sete, então pessoal, tratem de vomitar logo que eu limpo de uma vez!!
Pode um negócio desses?
Gente, foi bem horrível!

Wednesday, September 24, 2008

Shame on me....

Quem me conhece sabe que sou a rainha dos foras. Nasci assim, desde moleca tenho o dom de contrangir amigos, familiares e afins. Depois de grandinha, aprendi a controlar um pouco a minha língua, mas ainda assim, continuo dizendo as coisas mais impróprias nas piores horas.

Outro dia minha mãe estava rindo sozinha em casa e perguntei o motivo. Ela lembrou que me levou a um velório, pois não tinha com quem me deixar, quando eu tinha uns 3 anos. Acho que sempre gostei de festa, porque quando vi as velas ao lado do caixão comecei a cantar parabéns. Parece que eu fui a sensação do evento. Nunca consigo saber o final da história, ela sempre tem crises de riso quando começa a contar.

Lá pelos 12 anos descobri meu talento para acabar com o relacionamento dos outros. Um amigo do meu tio, que sempre frequentou nossa casa, apareceu com uma namorada. Ok, isso já tinha acontecido antes. Quando a moça se sentou no sofa fiquei olhando de longe, me aproximei com uma cara de ponto de interrogação. Enquanto eu pensava, meus familiares suavam. Não deu nem tempo de ninguém me chamar quabndo lancei: "Ah, você pintou o cabelo, né?". Bom... não sei porque nunca mais me apresentaram nenhuma namorada desse cara.

Acho que as pessoas deveriam ser mais tolerantes com gente como eu. Existe um lado bom, também. Explico. Eu consegui meu emprego porque perguntei para a minha atual chefe se ela estava de TPM. Tudo bem que na hora que me dei conta fiquei da cor de um tomate, mas foi só lançar o assunto que rolou o maior tricô. Ela estava com dor de cabeça, perguntei se era culpa da TPM. Não era, mas a irmã dela tinha crises e mais crises, passei o nome do remédio que eu tomo e BAM! Fui admitida.

Tenho mais outras histórias de foras, micos e papelões. Vou selecionar as melhores e volto aqui. Aliás, eu duvido que vocês também não tenham histórias parecidas, bem que poderiam contar. A Jessica, por exemplo, já passou vergonha com a filha, que se espantou com o cabelereiro quando ele disse que gostava da Cinderella. "Você devia era gostar do Homem-Aranha", foi a resposta da menina. Além de esperta, ela já tem o dom do sarcasmo.

Tuesday, September 23, 2008

Vale tudo

Gente, dia desses fui almoçar só com a mulherada do meu trabalho e, claro, me acabei de rir. Entre uma besteira e outra, começamos a falar dos nossos atos de caridade (leia: caras mais bizarros que cada uma pegou) e das táticas de sedução na balada.

Uma deu a dica de não tomar banho antes de sair. "Nossa, funciona muito! Todas as vezes que eu e minhas amigas estávamos na seca, combinávamos de não tomar banho durante aquele dia". Bom, não foi surpresa nenhuma quando ela emendou: "já fiquei com um cara sem dentes". Ok, quando se está fididinha não dá para escolher muito mesmo.

Outra, defendeu a tese do mau cheiro. Ela disse que são os tais feromômios e que um vidrinho do troço custa 400 reais. Apaporra, né? Sou a favor do Chanel, que é bem mais barato. Bom, essa pegou um banguela total. "Era só gengiva". Um luxo só.

A mais normal ficou com um monstro das noites do terror do Playcenter. Hahaha! Ela estava lá se divertindo e, de repente, foi agarrada pelo monstro. Imagino ela contando para as amigas. "Gente, fui atacada por um monstro"!

Agora se o negócio é ziquizira e mau olhado, temos uma simpatia que não falha. "Você precisa procurar o mais feio, mais monstrengo da balada, aquele que niguém quer. Menina, depois vem uma maré tão boa que você até esquece da aberração". Vejam só, ela nem cobra o conselho.

Elas têm histórias para contar, hein? Só espero que não deicdam passar toda essa sabedoria aos filhos.

Thursday, September 18, 2008

Rapidinhas...

Gente,
3 rapidinhas porque to suuuuuper ocupada, mas não posso deixar de escrever...

Ontem eu estava num evento, palestras, correria, notas para o site, aquela coisa. Ai, no meio de um painel, com a platéia lotada e a discussão acalorada toca um celular...
Não seria tão trágico se o toque da pessoa não fosse: Olha a pamonha, pamonhas fresquinhas, pamonhas de Piracicaba... hahahahahaha Gente, foi péssssimo!

No mesmo evento a distinta pessoa que vos escreve teve a brilhante idéia de subir uma escada rolante que descia. O pior que eu tava tão distraída que tentei umas três vezes até perceber que ela descia. Gente, foi muuuito engraçado! Eu cai e um segurança me acudiu! O melhor foi ter que cruzar com o figura pelos corredores o tempo todo, nos dois dias de evento. Ele ria cada vez que me via.

Hoje de manhã no ponto de ônibus quase sucumbi de tanto rir. Estava eu lá morrendo de sono, fumando meu cigarrinho matinal quando uma moça estica o braço para dar o sinal. O legal é que um tiozão tava passando bem na hora hahahahahahahahahahaha. Gente, hahahaahahah, ela nocauteou o moço, bem na fuça, hahahahah ele caiu e eu socorri. Acho que neutralizei o causo cima né?

Wednesday, September 17, 2008

ticiana wenders

mescalina? ácido? filme de Win Wenders? Tão lisérgico quanto estes foi meu sonho dessa madrugada. Deixo escrever senão eu esqueço.

estou em Nova York (veja que é um sonho cosmopolita), com meu marido e meu filho de 1 ano (que no sonho tinha uns 8). Estou na frente de um teatro da Broadway, e de repente meu filho sai de lá de dentro, caracterizado e faz um show, junto com os outros dançarinos, na rua mesmo - tudo coreografado. Tento fotografar (achando tudo o máximo) mas minha máquina não funciona (até no sonho consigo quebrar as coisas). Quando acaba, todo mundo aplaude. Saudamos meu filho como se ele tivesse acabado de se apresentar no teatro da escolinha.

Estamos andando pelas ruas de NY quando passa por nós uma carrocinha de sorvetes Simony (quem vai à praia no litoral de SP conhece). Meu filho fala: "Nossa, até aqui em NY tem Simony" (sem comentários).

É hora de voltar. Estamos no avião, meu filho na janela, mas de repente vira um ônibus e ele está comendo o lanchinho da Cometa, não gosta do biscoito e joga pela janela do avião (ela abriu e ninguém morreu, não me pergunte). Daí (ponto alto), lá no céu, passamos por diversas lanchonetes (isso mesmo que você leu) de beira de estrada (iguais aquelas de filme americano, cheias de poeira). Meu comentário: "Putz, quantas lanchonetes caídas. As da Anchieta são melhores".

resumindo, gente foi horrível.
tô de ressaca até agora.

Friday, September 12, 2008

não sei me maquiar

pense numa pessoa que fica melhor sem maquiagem do que com? sou eu. não nasci pra coisa. Se sair do batom com rímel, dá M.

Meu blush fica qualquer nota e minha sombra, putz, sei não, melhor sem. Pó e base então... me dão a aparência de que nunca vou me recuperar do susto.

E quando eu resolvo que vou tentar uma coisa nova? Sigo conselhos das amigas que não se conformam: "é tão fácil, só dar uma 'leve esfumaçada'". Aí que a coisa fica realmente feia. Meu olho fica todo borrado, a tal da "leve esfumaçada", vira um "pesado jab de esquerda". Resmungando, tiro tudo rapidamente com qualquer coisa que me aparece pela frente, algodão, cotonete, toalha - se o papel higiênico bobear pego ele também. O resultado? Fico parecendo que fugi do trem fantasma. O tal do "tira e põe" deixa várias tonalidades na minha pele, todas irreais para uma pessoa normal. E no dia seguinte - como eu não sei tirar o rímel - meu olho fica com uma "olheira pintada". Credo.

Chega né, vocês entenderam que a minha maquiagem é simplesmente o ó. Quando tenho festa chique, aquela em que TODAS as mulheres vão estar elegantemente maquiadas e lindas - gente, vamos combinar que uma mulher que sabe se maquiar não precisa de mais nada (eu confesso, invejo-as) - eu já tremo na base só de pensar no que vou "aprontar". Capricho no vestido, no cabelo, mas o rosto... um creminho básico, rímel e batom. Posso não saber me maquiar, mas a maturidade está me dando a noção dos meus limites.

Thursday, September 11, 2008

Minha nova paixão....

Gente, já tenho um programa predileto na televisão: Ídolos!!!!! Não acredito que descobri só agora.

Friday, September 05, 2008

Popeye

Ele já descobriu que eu sei falar. Eu nem deveria reclamar, afinal de contas, essa pessoa não não me considera o bichinho de estimação do Luiz Felipe.

Queria muito que vocês o vissem, mas não posso postar nenhuma foto dele aqui para não ser processada. Não existe uma foto que ele não esteja fazendo pose de forte, chega a ser engraçado até... Bom, mas não é por isso que estou aqui.

Recentemente, tive um aniversário e o sujeito estava lá. Quando cheguei o vi de longe, mas sentei de costas fingindo que nem tinha notado a presença dele. Cutuquei o Luiz Felipe, que já me olhava com cara de "não começa".

Não deram 5 minutos e escuto: "Pooooxa, o casal nem me fala oi?" Eu, me achando esperta, respondi: "Nossa, nem te reconheci! Me desculpe".

- "Ah, não tem problema. Você não me reconheceu porque estou mais forte".

Que zoeira. Respirei fundo e me contive quando o Luiz Felipe apertou a minha mão, sinal para eu calar a boca.

- Hã? Ah, legal. Respondi com sorrisinho amarelo.

Meus amigos me caracterizam como q "sem paciência" da turma. Óbvio, virei motivo de risada. Mais uma vez.

Tuesday, September 02, 2008

a fofa do cinema

Estou no cinema com minha filha. Ela é um pouco destrambelhada, daquelas que vai mexer o braço e consegue uma série de ações em cadeia, do tipo, no meio do caminho bate com o braço no meu nariz, espirra refrigerante, tropeça e deixa a pipoca cair, tudo ao mesmo tempo. Não é culpa dela. Meu gene do “atrapalhamento” é muito forte, deve ter caído um pouco a mais pra ela, coitada.

Mas isso não era razão para o que aconteceu. Na sala geladinha, ela se aboleta na poltrona com tudo que tem direito (pipoca, menthos, coca, chiclete etc), e nessa de se acomodar dá um leve chute – disse leve, ainda – na cadeira da frente. Nada demais. A moça não gostou muito, percebi, olhou de rabo de olho meio desconfiada, com os lábios trincados. Pedi desculpas, ela me ignorou.

Minha filha nem percebeu, chamei atenção baixinho. Então minha filha me oferece pipoca e ao se virar, docilmente, mais um mini-chute na fofa da frente que já vira um olhar mais feinho pra nós. Pra falar a verdade, depois daquele olhar tão azedo e de ignorar minhas "desculpas" até torci para minha filha acertar um chute de karatê bem no côco. Aí vem o clímax. Para se encaixar na poltrona, minha filha demarca com força os dois pés na cadeira da frente, e então a fofa se vira, revoltada, com uma cara de cruz-credo que eu nunca vi igual – acho que nem dá para reproduzir em texto (peraí, acho que tenho a fórmula perfeita: gente, a cara dela foi H-O-R-R-Í-V-E-L). Pedi desculpa, mas ela cruzou os braços e me deu as costas num rompante, do tipo “não brinco mais, humpf”. Nossa, essa tá precisando de uma massagem.

Falei pra minha filha em tom de bronca, mas com um olhar complacente: “Viu que cara feia? É melhor você parar de encostar o pé na cadeira da frente, só deus sabe a cara mais feia ainda que a gente vai ver”. O pai de uma criança do meu lado, que acompanhava tudo, soltou uma risada abafada.

Não sei se minha filha não encostou mais na cadeira da fofa, mas fato é que durante a sessão não
tive o prazer de ver aquele olhar tão doce me fuzilando. Quer ir no cinema, ver filme infantil, dublado, à tarde num domingo e não passar por isso numa boa, melhor não ir. (Confesso que senti uma vontadezinha diabólica de dar um chutinho de leve enquanto o filme rolava, mas lembrei que eu já tinha 31 anos)