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Friday, August 29, 2008

Tirar a roupa é tudo...

Pelo menos para mim deve ser mesmo. Uma vez que já fiquei de bunda de fora na Paulista e já arranquei a camiseta no meio de 15 adolescentes ensandecidos e com os hormônios “daquele jeito” por causa de uma barata cretina e sem escrúpulos.

Aliás, vou abrir uns parênteses aqui para contar essa primeiro. Eu tinha uns 15 anos. Logicamente, a minha galera tinha mais ou menos a mesma idade. Aos fins de semana ficávamos no prédio em que eu morava batendo papo no estacionamento e até ajudando os meninos a lavarem seus carros e tals...

Em uma bela tarde de sol (na verdade, fazia um calor da Zâmbia), estávamos lá: aquela vida de sempre, quando eis que uma barata nojenta sobrevoou as nossas cabeças. E o que aconteceu? A cretina entrou na minha camiseta. Sem dúvida alguma, além de gritar, eu arranquei a blusa na hora. Os meninos (que eram suficientes para montar dois, eu disse DOIS times de futebol) vieram “em minha defesa” e apagaram a bicha. Quando dei por mim, eles já estavam em poder do cadáver e da minha camiseta. E vieram carinhosamente babando me mostrar “a conquista” e devolver a blusa. Daí comecei a sofrer do que eu chamo de vergonha sem limite. Gente, foi horrível!

A outra história, que eu vou replicar no meu outro blog Trivialidades no Coletivo, não foi muito diferente se julgar pela quantidade de homens presentes. Só que eu já tinha uns 20 anos. Eu estava com uma camisa preta que eu A-D-O-R-A-V-A.

Pois bem, em um ônibus lotado demais, estava euzinha perto da porta de desembarque. Fiz um pequeno movimento para segurar, mesmo sem a possibilidade de cair para algum lugar. A blusa abriu. TODOS OS BOTÕES. Simples assim, bem em uma curva. E lógico que eu estava com aquele tipo de soutien que você JAMAIS deveria usar na vida. Depois de observar todos os olhos do mundo nos meus peitos, esperei a curva acabar, virei pra frente e comecei a abotoar todos os botões. E ainda faltavam uns quatro pontos para que eu sumisse dali. Gente, foi mais do que horrível.

Grande beijo,

Bobie Salles.

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a onda e o telefone

Hoje fiquei sem telefone. Se não tivesse celular podia exagerar e dizer que fiquei ilhada.
Tinha programado pra hoje umas 20 ligações. Tudo de trabalho, claro - é importante dizer, vai que alguém acha que me dedico a trotes ou a bate-papos compulsivos.

Olhava pra ele tão lindinho parado ali, plácido. Não me conformava. Disfarçava e pegava o gancho de supetão para ver se conseguia ouvir um "tum-tum" perdido. Nada. Resolvi investigar. Fui de tomada em tomada. Veja, não existe intimidade nenhuma entre eu e as tomadas, me limitei a tirar e recolocar na parede. Só restava a linha do escritório - na realidade, o quarto de empregada vestido de "Barbie Secretária"(lembram? com tudo que vinha na caixa).

Descobri que o plug do telefone ficava atrás do cubículo onde a CPU se encaixa sem um dedo de margem. Puxei a CPU que automaticamente repuxou 158 fios encalacrados que se conectam nela. Tudo foi sugado pelo buraquinho da mesa como um ralo de piscina alucinado. Pude ver, mouse e teclado ficaram assustados ali naquela posição. Resultado: fiquei também sem computador por 40 minutos -até descobrir onde ia cada fiozinho.

Foi aí que comecei a sentir uma marolinha lambendo meu pé. Deixo explicar. Sou uma pessoa que pressente que vai se desequilibrar. Em casa, meus filhos já sabem, eu aviso: "se continuar, vou ficar brava". Então, é como se eles assinassem um termo de compromisso se responsabilizando pelas consequências. Eu avisei antes. Minha raiva vem em ondas, começa fraquinha mas pode evoluir para uma enorme de trinta pés, é rapidinho.

Volto à superfície e olho o telefone com tristeza. Ligo para o Wanderson, o eletricista, que me atende com uma voz tão leve, tão gostosa, tão desprendida. Imagino que alguém com aquele "alô" só pode estar andando de bicicleta num jardim florido, namorando na banheira ou comendo morango no pé. Mas ele não podia ajudar, estava "muito ocupado".

Um dia sei que serei capaz de estar "muito ocupada" e atender o telefone daquele jeito - quem sabe anos me dedicando ao yoga, pilates, terapia reiki, com horas de ayurveda, banho de lama aliado a budismo, hipismo, pompoarismo, peteca e amarelinha.

Temo pela minha sanidade. Vislumbro o que viria a seguir. Disquei do celular a fatídica sequência 10315, como quem disca para a funerária, ou pra telefonica. Antes dou uma última investida no telefone, sem avisar, pra pegar ele desprevinido. Ao contrário de mim, ele medita no mais avançado nível alfa. Começava a pressentir um maremoto de grau 7.

A robozinha da telefonica me pede o número do RG, CPF, apgar do meu filho, grau da miopia e média em geografia da 7a. série. Digito tudo e aguardo. Sinto a onda bater no joelho.

E aqui chego ao ápice dessa intempérie. Já ouvi toda sorte de bobagem da robozinha e ela me solta essa: "Caso esteja ligando do número com defeito, desligue e ligue novamente de outro número". Aí já é demais pra mim, deixo a onda me engolir. Se eu tivesse conseguido ouvir aquelas sábias palavras ligando do meu próprio número, ele não estaria com defeito MER??& PU$$# que P:+^Y, CA*()CETE, XXA!)?_

eu precisava dizer isso
gente, foi horrível
(para finalizar, a telefonica me deu prazo de 48 horas para o conserto. 72 já se passaram desde que escrevi esse texto).

ps: caras amigas blogueiras, desculpem o post de estréia tão azedo. Prometo que minha dedicação às terapias holísticas farão efeito e o próximo texto será, digamos assim, blazé.

Tuesday, August 26, 2008

Spike e o capacete

Gente foi horrível ficar tanto tempo longe do blog...
Bobie e Gabi me perdoem.
Vocês representaram bem e contaram histórias ótimas, dignas de Gente foi Horrível!!!
Só esses posts da Susana Werner que foram péssimos gente, fala sério.
Gabi, você já foi melhor meu amor.
Bom, vamos ao que interessa.
Adivinhem qual é a minha pauta de hoje? Heim, heim, heim?
Situações bizarras no buzão! Já contei algumas antológicas - procurem nos meses anteriores. (Bobie, você precisa me ensinar a fazer hiperlink)

Hoje darei o prazer a vocês, queridos leitores, com duas histórias.

Semana passada estava eu no Macedônia. Era um dia daqueles que amanheceu bem frio e foi esquentando, então imagina aquele povo suuuuper cheiroso e ainda carregando casacos enormes (paulistano não pode ver um friozinho que se encapota todo). Já tava um horror, lotado, fedido, com trânsito, mas ficou um pouco pior.
De repente ouço um dá licença, dá licença, meio desesperado. Um moço bem apessoado, bem vestido estava com problemas de ordem de enjôo e precisava se aliviar. Olha só que educadinho, pediu licença e foi pra janela.
Gente, só que na hora que ele soltou seu super jato pela janela um pobre motoboy estava passando. Hahahahahaha.
Caiu tudo no capacete dele gente, coitado. Foi horrível.
Todo mundo deu risada no buzão.
Eu não claro, sou discretíssima.

Bom, a outra história é engraçada também, mas ficaria melhor com recursos audiovisuais. Mas vocês são criativos, tenho fé.
Imaginem uma voz muito estridente, muito alta, com um sotaque nordestino fortíssimo e um português duvidoso contando essa história para a “colega” que estava ao lado.

- Mas olhe menina, tu não sabe.
- Não é que o Spike ainda não cagou e nem vomitou a bateria do meu célulá!( Nessas eu olhei para trás com uma cara de Acúma? Ou se preferirem Awhata?)
- Mas olhe, ele cumeu minha bateria faz duas semanas vai ter que sair uma hora né? Tadinho.
- Será que dá pobrema ficar duas semanas com a bateria no estrambaco?

Gente, coitado do Spike cara. Fiquei extremamente consternada.
Pensei em ligar para a Associação Protetora dos Animais, mas como eu ia saber a localização do pobre Spike.
Passei o dia pensando na bateria no estrambaco dele...

Por hoje é só pessoal...

Tuesday, August 05, 2008

A bota que levei da bota

E eis que muito tempo depois de andar quase que como vim ao mundo na Paulista, a avenida me prega outra peça. Ontem sai do serviço na Chácara-fim-do-mundo, digo, Chácara Sto. Antônio e peguei carona com um amigo até a Av. Paulista. Quando chegamos, saímos do carro. Ele foi para um lado e eu fui em direção ao ponto de ônibus.

Só que senti que meu pé esquerdo estava meio “bambo”, pisando em falso.
E o que aconteceu? Minha bota, companheira de tantos momentos (nada como um pouco de drama...) descolou o solado. QUASE INTEIRO... gente, foi horrível! Tive de pegar um táxi, para não andar metade da avenida, desta vez, com o pé de fora hehehehe

Bjs,
Bobie Salles.

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Friday, August 01, 2008

Será?

Gente, olha a notícia do G1:

Mulheres morenas ganham mais que loiras, diz pesquisa

Pesquisa com 3 mil mulheres diz que morenas também têm mais sorte no amor.
Da BBC

Uma pesquisa realizada com 3 mil mulheres sugere que as morenas ganham mais dinheiro do que as loiras.
Segundo o levantamento, conduzido pela empresa de cosméticos Schwarzkopf & Henkel, as morenas ganham anualmente, em média, cerca de £4,2 mil libras (R$12,9 mil) mais do que as loiras.

Agora além da disputa homens x mulheres, teremos a batalha entre loiras e morenas. Espero que as ruivas não resolvam entrar na briga.