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Monday, October 22, 2007

E ele cagou um elefante...

Gente, eu já contei aqui algumas histórias horríveis que passei em ônibus, mas essa supera qualquer uma, aliás, supera qualquer post desse distinto blog, supera tudo!
Gente! Foi mais do que horrível.
Já é uma merda ter que pegar ônibus lotado todo dia e já passei por tantas coisas que até esqueço de escrever aqui. Outro dia, o coletivo estava tão lotado, mas tão lotado, que a última pessoa que entrou teve sua bolsa presa na porta. Ele gritava desesperado: “tá amassando minha marrrrrmita, oooo motorista eu trouxe ovo hoje, vai destruir tudin”.
Bom, mas essa foi até engraçada. Mas vamos à história horrível e horripilante que passei na última sexta.
Lá fui eu novamente para o ponto lotado da Consolação com a Paulista. Peguei o Jardim Macedônia, lotado, abarrotado, craudeado. Fiquei um pouco na parte da frente, já que passando a catraca tava show de horror, todo mundo grudado um no outro.
Quando estava chegando perto da minha casa (faltavam uns 4 pontos) resolvi passar. Passei e fiquei grudada na catraca. Na minha frente havia uma moça interativa, ela olhou para mim e disse: ônibus lotado e a gente ainda têm que agüentar isso!
Eu pensei: isso o quê?
Quando vi tinha um bêbado bem ao meu lado. O cara tava mals gente, falava cuspindo, todo inchado e pelos movimentos dos olhos percebia-se que tudo rodava. Ele tava bem perto mesmo de mim, quase encostado, fedia cachaça.
Assim que percebi a existência do maldito ele começou a fazer movimentos estranhos (alguém aqui já viu um gato vomitar? Se viu sabe, ele estava fazendo esses movimentos).
Pela posição do homem o jato de vomito não só cairia em mim como direto na minha cara. Entrei em pânico e comecei, em vão, tentar sair do lugar que eu estava, mas tava difícil não tinha para onde correr.
De repente, o cara faz uma cara de alivio e notei que não havia vomito. GENTE, O CARA SE CAGOU TODO EM PLENO JARDIM MACEDÔNIA, LOTADO, ÀS 6:30 DA TARDE.
Vocês não fazem idéia de como o pessoal achou lugar rapidinho, parecia que haviam dado um tiro dentro do ônibus, todo mundo começou a se apertar para o fundo e gritar. Um moça bem baixinha que estava próxima de mim colocou o rosto nas axilas de outro moço, eles não se conheciam.
Uma outra, que tinha cara de ser uma pessoa divertida, gritava e colocava a mão na boca e dizia com sotaque nordestino: ai gente, não posso com essa caatinga acho que vou vomitar. Uma senhora, coitada, que estava bem ao lado do moço no momento do alívio não teve dúvidas, pegou sua bolsa e agrediu o homem na cabeça diversas vezes. E dizia: rá simbora seu bebo, tu tá é fedeno que nem um porco.
Era o inferno de Dante em Plena Rebouças. Pessoas desesperadas, uma coisa horrível.
O motorista percebeu o motim, abriu a porta do ônibus no meio da avenida e o homem começou a passar pelas pessoas para chegar até a porta, nessa hora a gritaria foi geral, algumas se penduraram, outras sentaram no colo de quem estava nas cadeiras e o moço desceu e caiu coitado.
Nessa hora fiquei até com dó, o cara caído no chão todo cagado, que situação né! Mas o que eu podia fazer? Ajudar ele? Sou até que uma pessoa bacana, mas ajudar esse sujeito era demais!
Enfim, não consegui comer mais nada durante aquele dia e nem me esquecer daqueles momentos de horror.
Eu desafio qualquer um aqui a contar uma história pior que essa. Mas tem que ser relacionada a transporte público.
Aliás, daria para escrever um livro com histórias horríveis em transportes públicos, alguém se habilita a ser meu parceiro?
Beijo tchau

Saturday, October 20, 2007

Até mais!

Gente, eu acho horrível ter que me despedir de pessoas queridas. Mesmo sabendo que não se trata de "adeus", é ruim pensar que de uma hora para outra, amigos que via diariamente não farão mais parte da minha rotina.

Bom, tô escrevendo para dizer que sentirei muita falta da minha turminha da Padrão. Fui a última a sair de lá ontem. Confesso que limpar a minha mesa e vê-la vazia me deu uma aperto no coração.

Obrigada a todos que estiveram comigo nesses dois anos.

Beijos cheios de saudades,

Gabi

Wednesday, October 17, 2007

Sutileza, para o jantar

Gente, para quem não conhece as autoras desse blog, a "Gabi" esposa da Bobie não sou eu. Tô avisando para ninguém achar que curto poligamia.

Outra coisa: Bobie, me perdoa por ter perdido o casório? Tô ensaiando para te ligar e pedir desculpas, mas estou muito da envergonhada por não ter avisado que não ia. Tive que ir para Las Vegas bem no dia da festança :-( Para me redimir, prometo ir na sua casa nova e levar um presente pessoalmente, pode ser?

Agora, como não poderia deixar de ser, contarei mais uma história horrível. Aconteceu com uma amiga de uma nova amiga minha - mas é verdade!

Imagine uma família paulistana, bem de vida, educada, que reside num bairro nobre da cidade. O garoto traz a nova namorada para jantar em casa e conhecer os pais dele, está apaixonado.

Todos se conhecem, tudo parece ir bem. Até que a menina diz que está com dor de barriga.

- "Nossa, por que será?", pergunta a mãe.

- "Não sei, mas tá me incomodando demais. Acho que vou cagar um elefante", responde a namorada.

Ah, pelo amor de Deus. Nem preciso comentar, né? Eu ia começar o post dizendo que a família do garoto achava estranho ele namorar uma garota que mora em Carapicuiba e intelectualmente inferior a ele. Desnecessário. A falta de educação dela nem dá espaço para isso.

CAGAR UM ELEFANTE? Minha nossa, não é possível que uma pessoa tenha coragem de dizer uma coisa dessas para gente que acabou de conhecer! Além de usar a palavra "cagar", que de bonita não tem nada, quer cagar um elefante. Só pode ser zoeira.

E eu achando que uma das namoradas do meu irmão era esquisita porque perguntava o que tinha de sobremesa depois do jantar...

Tuesday, October 16, 2007

Nada como um fora bem dado

Eu já dei vários foras na vida. Não, calma... não sou a gostosona do pedaço e nem falo desse tipo de fora. Falo daquele que você abre a boca e desfere uma abobrinha tremenda, na hora errada, para a pessoa errada ou que atinja pessoas que estão mais ou menos perto de você.

Ontem à noite, por exemplo: estávamos a Gabi e eu num Cybercafé. Ela sentada ao computador do meu lado direito. Ao lado dela havia uma outra mulher. Eu sou cega, né? Não consegui ver o que minha excelentíssima esposa fazia ao computador quando ouvi um “bufar”. Fiquei quietinha, como eu deveria ter me mantido o restante do tempo no local. Mas, de repente, outra reclamação. Daí abri a boca:

- Por que você está bufando?

E a Gabi, com a fala entre os dentes, respondeu:

- Não sou eu!!!

Euzinha, que não calo a boca, continuei em um tom de voz um pouco mais alto:

- Hein? Fala... o que você está fazendo? Por que está bufando?

Novamente, com a fala mais entre os dentes ainda... ela disse:

- Não sou eu!!!

E eu, sem entender nada, perguntei mais uma vez...

- Por que está bufando??? Responda!!!

Eis que ela invadiu o meu teclado e escreveu com a mão esquerda:

Não sou eu!!!!!!!! E começou a rir, lógico.

Só então eu me liguei que era a criatura ao lado dela que bufafa e reclamava o tempo todo.

Caímos na risada. E para olhar para o lado? A mulé tava com uma cara que iria arrancar os nossos dentes com as unhas, de tanto ódio.

Depois eu parei e pensei qual a finalidade do ditado: “Falar é prata; calar é ouro”.

Beijocas,

Bobie Salles.

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Monday, October 01, 2007

:-(

Vou enlouquecer. Há mais de uma semana que não paro de tossir. Já fui no PS, tô tomando antibiótico, xarope, chá, mel e nada adianta!!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Que desespero!