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Monday, July 23, 2007

Mãe galinha

Gente, foi horrível, mas foi muito engraçado também. Quem conhece minha filha Isabella não vai se espantar tanto com essa história.
Quem é mãe, ou pai, sabe que se passar por ridículo é uma coisa normal, vem junto com o pacote e não deixa de ser uma curtição para os pais que abstraem a opinião alheia.
Pois bem, eu abstraio, mas a vontade da Isabella de me ver passando vergonha é algo fora do normal para uma criança de 4 anos.
Vamos a história. Estávamos nós em um parquinho numa praça, e a pequena nunca se contenta em se balançar, escorregar, brincar na areia, coisas normais. Ela sempre quer inventar algo com os elementos presentes, algo novo, algo único (ela é meu orgulho hehe). Um desses elementos é claro que sou eu, sempre, as vezes levo um livro, ou uma revista para o parquinho e jamais li uma linha...
Ela subiu a escada do escorregador e falou assim: – Mamãe, vou contar até 5 e ai você grita EU TE AMOOOO e aí eu escorrego tá? Respondi que sim e lá foi ela 1, 2, 3, 4, 5. E a pessoa aqui grita Eu te amoooo e ela desce a o escorregador toda feliz.
Subiu de novo, quando chegou lá em cima, disse: – Mamãe, agora eu vou contar até 14 (não me perguntem porque 14) e ai você bate as asas imita uma galinha e grita cócóricóó. Gente, fala sério, olha que menina doidinha. E detalhe: a carinha dela falando isso para mim era de satisfação, de controle da situação, adorando me ver com vergonha. Mas mesmo assim eu realizei a fantasia dela e gritei cócóricóóóó, bem empolgada me sentindo a mãe mais legal e participativa da face da terra. Tive um ataque de riso com a situação, achei ela engraçada por pedir isso e ri de vergonha também. Aí ela disse assim: – Nossa mamãe, você está se divertindo bastante hoje no parquinho né???
Pode um negócio desses?
Preciso me lembrar de postar mais causos da minha pequenina, que tem o carinhoso apelido de tsunami...