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Thursday, May 31, 2007

Fechamento das trevas

E entre ele, a incompetência humana age. Estou aqui, enlouquecida (tudo bem, parte da culpa é minha mesmo. Ainda não consegui me organizar direitinho com as novas atribuições, mas enfim...). E ainda falta um texto para chegar da tradução. LOGICAMENTE, que a criatura que traduz, anexou o texto errado (um qualquer que eu nunca tinha visto antes) e mandou. E PICOU A MULA, RALOU O PEITO, DEU LINHA, SAIU FORA, FUUUUUGIIIIUUUUUU!!! Gente, foi horrível! Eu abri o arquivo com a maior das esperanças possíveis, comemorando sua chegada e aparece um documento qualquer de 43 páginas (só se a mulé fosse uma máquina para traduzir isso tão rápido) que deve ser de 1900 e bolinha...

É um saco mesmo. Eu assumo quando faço as caquinhas, sabe? E, como fornecedora, custava a maledeta ficar mais um tempo ou confirmar o recebimento do arquivo? Mas não... como diria um amigo meu: PNSC (P*u no seu c*) mesmo. Fique ai trabalhando feito mula pra chegar no fim as peçonhas aprontarem. E ainda bem a fela...

Bem, desabafei...

Bobie Salles.

Tuesday, May 29, 2007

Feche a porta, por favor

Vou aproveitar a idéia da Bobbie e "divulgar" a história de uma jornalista que conheci na semana passada. Claro, não direi o nome dela. De qualquer forma, deixo uma pista: é carioca.

Imaginem uma coletiva com cerca de 20 jornalistas em uma pequena galeria de arte em São Paulo. Preparam um jantar super legal, novidades foram anunciadas, tudo muito bem organizado. A não ser um detalhe: a porta do banheiro feminino não trancava.

Isso mesmo. Ao girar a chave, a porta "fingia" que trancava, pensávamos fazer xixi na maior tranquilidade sem saber que a qualquer momento poderíamos ser pegas de surpresa.

Óbvio, aconteceu com a minha cara companheira. Ela estava lá, sentadinha, quando um garçon - note: sexo masculino - abriu a porta. Eu não presenciei a cena, mas ela me contou tudinho.

- O que é isso????
- Ah, é que eu achei que não tivesse ninguém e.... - o moço se exlicava com a porta aberta, como se fosse normal ver desconhecidos semi-nus no vaso sanitário. Vai ver ele tinha alguma tara escatológica, sabe Deus.
- Será que você pode fechar a porta?
- Claro, me desculpe.

Gente, foi horrível! Bom, fica aí a dica: ao ir ao banheiro, certifique-se que a porta está realmente trancada.

Prometo voltar em breve.

Beijos

Tuesday, May 22, 2007

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim...

Frase de poeta, mas que se encaixa no post. Já adianto que hoje vou fazer apenas o papel de “divulgadora” (leia-se fofoqueira) de histórias alheias. A Bia, uma amiga que trabalha comigo, é muito atenciosa com as pessoas. É tão atenciosa, que agora anda distribuindo beijinhos por aí. Se fosse um “tribufu”, tudo bem, porque o fato estaria ligado à carência ou algo assim... mas Bia está longe disso.

O causo aconteceu na semana passada. Estava Bia tranqüila a trabalhar, quando o frentista do posto aqui perto veio buscar seu carro para lavar. E não é que toda a atenção da moça a fez pular em cima dele, dar beijinho no rosto e um abraço digno de “fã” quando encontra o ídolo?

Pois bem, Bia se ligou no estava fazendo assim que terminou o gesto singelo. Já de saída, o frentista feliz da vida, ouviu: “você esqueceu do meu carro ontem”. E respondeu: “mas pode deixar que agora eu não esqueço mais...”. Nada contra os frentistas ou qualquer outro tipo de profissional prestador de serviço. Mas imaginem a cena? Gente, foi horrível! Que excesso de intimidade!

Isso me lembra uma vez que cumprimentei o zelador do prédio com beijo... mas enfim, falei que iria fofocar hoje – hehehehehe

O outro caso envolve o ex-namorado da minha irmã. Ele estava com sua mãe e minha irmã no carro. Ele e a mama nos bancos da frente e a minha mana atrás. A mãe estava dando “a” bronca no menino: “eu já falei para largar de ser tonto e correr atrás das coisas... não se impressionar com tudo, blá, blá, blá...”

Enquanto ouvia, Fernando falava: “mãe, feche o vidro...” E ela continuava: “pára de ser besta, tonto...” E ele repetia: “mãe, feche o vidro”. Eis que ao passar do lado de um caminhão, a água invadiu o carro, bem do lado da sogra da minha irmã. Ela ficou ensopada. Foi a hora que, o moço sem pestanejar falou: “Tonta é você que não me escuta... já estou há tempos falando para fechar esse vidro. Agora tá aí, toda ensopada”.

Beijocas,

Bobie Salles.

Wednesday, May 09, 2007

Por falar em esportes

Quem já me viu pessoalmente sabe que sou, deixe-me ver... robusto, por assim dizer. Apesar disso, também já fui atleta e cheguei a jogar futebol duas horas todos os dias quando era moleque.

Com essa história ótima da Bobie eu lembrei de uma de colégio também. Estudei da primeira à oitava séries na Escola Estadual de Primeiro Grau David Eugênio dos Santos, na Vila Gustavo, zona norte de São Paulo – onde morei até meus 17 anos.

Para que não conhece a região, o colégio fica próximo da Avenida Julio Buono, principal via do bairro, e ao lado da 39ª Delegacia de Polícia – sim, crianças inocentes ao lado de uma delegacia que tinha rebelião toda semana à época.

Atrás do colégio havia um supermercado chamado Minibox no térreo de um prédio onde moram dois grandes amigos até hoje – mas o mercado não existe faz anos. Ou seja, depois das grades que circundavam a quadra esportiva, havia um grande vácuo que levava ao depósito do mercado.

Como costumávamos dizer, íamos jogar um “contra” com uma escola que não me recordo o nome. O jogo fervendo, torcida a favor, tínhamos um bom time. Eu, William “Godofredo”, Clayton, “Xuxa”, Diguinho, Ricardo Henrique, “Bundinha”, Kuki no gol, e mais alguns reservas. Era a minha mais feliz sétima série. Jogada ensaiada. Godofredo, em um lance de escanteio, lançava a bola para trás. Eu, zagueiro, no meio da quadra estaria pronto para enfiar o pé na bola com a força que pudesse.

Putz... pegou em cima do “peito do pé”. Eu diria que algo entre a canela e o pé. E subiu.... como subiu a bola. E foi lá.. bem lá, no tal vácuo do depósito do mercado. Nem preciso dizer as risadas vindas da platéia! Gente, foi horrível... mas ao menos ganhamos o jogo.

Friday, May 04, 2007

Minha vida nos esportes

Já tive uma fase bem esportista na vida. Nem sei como, mas essa fase foi a mesma em que eu fui mais baladeira, galinácea e alcoólatra – hehehe Mas todo sábadão ia para a academia, mesmo que fosse depois de usar a pantufa de jaca na sexta de madrugada. Antes dessa época fiz natação na escola de educação física da Polícia Militar. Um belo dia ia ter prova de natação. Eu não só dormi no metrô e cheguei bem atrasada porque passei da estação (coisa que os militares, vocês sabem, não toleram), como percebi depois que estava sem os meus óculos de natação.

Assim começou a tragédia. Eu estava com protetores nos ouvidos e não enxergava “una fava” adiante do nariz dentro d’água. Com o senso de direção um tanto aguçado, pulei na piscina e nadei, nadei, nadei... quando depois de ouvir gritos bem distantes, descobri que estava há um tempinho nadando em círculos. Bem horrível não?

Mas a minha trajetória com os esportes não terminaram por aí. Eu estava na faculdade de jornalismo, a qual só fiz um ano... e um belo dia inventaram um campeonato de futebol feminino. Eu, que na adolescência tive uma carreira brilhante no handball como goleira (mesmo cega...) já me empolguei. Chamei as meninas da sala e falei: “Vamos jogar. Precisamos somente de um pequeno treino e vamos arrasar, porque é certeza que as meninas do outro time nunca viram uma bola antes. Vai valer a bagunça!!!” Conseguimos um time bem bacana até. Só que as meninas do meu time, também nunca, nem em pensamento, jogaram futebol na vida.

Eu era goleira, né? Ia me garantir. A tragédia começou com a compra dos uniformes. A Priscilla foi comprá-los e ligou para mim toda serelepe: “Tinha só laranja ou azul e branco. Comprei todos azul e branco. Mais bonito, né?” Eu apavorada: “Você comprou uniformes da Argentina? Estamos no Brasil. Vamos morrer no primeiro jogo.” Ela: “Nada, os homens se empolgam quando vêem mulheres de perna de fora e tals...”. Fiquei na minha. Minha roupa seria diferente mesmo...

No dia do jogo...

Sábado, manhã de Sol... um saco. Acordar cedo, encontrar as meninas na faculdade e ir embora jogar. Chegamos na quadra de futebol e nos deparamos com algumas meninas se aquecendo. Lógico que não as do meu time... as do que jogaríamos. Com um pouco de papo, descobri que elas eram do colegial da Anhembi-Morumbi, do time PROFISSIONAL, e que treinavam toda semana. Até então, nem tudo estava perdida. Estava acostumada a literalmente apanhar no handball. Faltavam apenas dois minutos para o jogo, entra um louca correndo em minha direção e diz: “Por favor, tire os óculos”. E eu: “O quê???? Não posso, não enxergo nada...”. Ela: “Se não tirar os óculos, não vai jogar.”. Besta nem nada, concordei. O que aconteceu? Eu não via nada. Quando vi, por acaso, cai dentro do Gol com a bola e tudo. As meninas do meu time estavam com medo da bola. Toda vez que eu repor a bola em campo, elas corriam no sentido contrário, com gritinhos...

Bem, o resultado? ONZE gols a zero... seções de massagem após o término do jogo e a fuga durante a semana para não agüentar tanta zueira.

Gente, foi horrível!

Beijocas,

Bobie Salles.