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Monday, February 26, 2007

Ano novo... vida nova... blááááá

Um monte de gente acha que o ano começa mesmo depois do Carnaval. Logo, para esses fulanos "Feliz Ano Novo". Mas o post que eu escrevo tem muito a ver com Ano Novo. Só que a virada de fato, aquele 31 de dezembro, sabem? Vou começar com um reveillon não muito legal. Foi em 1994. Faz tempo, né? Gente, que horrível! Ter 30 anos...

Bem, sem mais delongas... Aluguei uma casa com uns amigos / família dos amigos. A casa, supostamente bem próxima ao mar (ECA... vocês sabem que eu detesto areia, água salgada e Sol...), caberia confortavelmente 10 pessoas, segundo a descrição do anúncio. Mentira deslavada tem perna curta. Ou melhor, caminho longo... Chegamos e, depois de ficarmos QUATRO horas esperando a maldita balsa que fazia a travessia de Iguape para Ilha Comprida, sob o SOL escaldante, rodamos uns cinco km atrás da casa com malas.

Depois de um grande tempo achamos a casa. E ela não só ficava há mais ou menos há um km da praia, como estava lotada de baratas. E isso foi no primeiro dia. Bem, após passarmos uma cena digna do filme “Joe e as Baratas”, (na qual eu fugi, obviamente), entramos de fato na residência... QUE NÃO CABIA mais do que QUATRO peçonhas. Estávamos em 11 + um cachorro.

Estava tudo melhorando de uma hora para outra (mentira, mas em algumas horas você é obrigada a mudar de opinião para não cometer suicídio), quando o calor piorou. Normal, praia, né? Eis que a luz acabou. E a água também. E a galera tinha levado Skol ICE pra beber, muitas, umas 100... que foram consumidas em temperatura ambiente.

Enfim, para resumir esse fim de ano trágico, na noite da virada, quatro meninas ávidas por cair na farra (não restava muito para quem estava tomando banho em um “box” de lençóis no varal quando chovia...), voltamos em meio aos sapos (muitos...) às 2 horas da manhã do dia 1º porque a cidade já estava vazia. Na hora de voltar pra Sampa? O carro do pai de uma amiga quebra na estrada.

Gente, foi bem horrível!!!

Bem, esse foi apenas um dos reveillons que eu passei horrivelmente. Grande parte deles (principalmente os que eu passei na praia...) foram regados a muito trânsito, baderna... pessoas bêbadas por perto...

Mas alguns foram maravilhosos!
Beijocas,

Bobie Salles.

P.S.: O bom de já se ter 30 anos e poder ter passado por muitos reveillons.

Alô

Gente, está sendo horrível não atualizarmos o blog, eu sei. Estamos para lá de atoladas com trabalho (é verdade) e só paramos para comer. Se bobear nem isso, uma vez que a maioria está de dieta (também é verdade).

Em breve teremos posts horríveis sobre o fechamento.

Até mais!

Beijos

Tuesday, February 06, 2007

Vacas calouras e uma lição do caçula

Estou prestes a completar 32 anos. Não sou nenhum jovenzinho, sei muito bem. Nem por isso, porém, vou aceitar desaforo. Pois vejam: semana passada estava eu feliz da vida encarando o trânsito da Radial Leste para chegar ao trabalho. Eis que paro num farol1 ali na Mooca e sou abordado por duas garotas de cara pintada. "Amazonas guerreiras!", pensei eu, antes de perceber que eram apenas duas calouras da São Judas. Faziam parte de um grupo grande de calouros, que estavam ali tentando arrecadar uns trocados para os veteranos. Uma delas se debruçou na minha janela, expondo uma boa fatia dos peitos. Eu, mais que depressa, olhei para o outro lado.
...
Tá, talvez não tãaaaaaao depressa.
...
Ok, ok! Sequei os peitos da garota, tá bom? É um impulso mais forte do que eu, não consigo evitar. Enfim, a filhadaputa mostrou as muxibinhas e abriu a matraca:
— Tio, ajuda a gente, compra um pacote de balas. Só dois reais, tio!
O tal "pacote" era um saquinho com duas ou três balas dentro. Fiz que não com a cabeça. A outra, que trazia nas mãos um chumaço de cabelos, não perdeu a oportunidade:
— Então compra cabelo, tio. Cê tá precisando!
Vacas. Putas. Ornitorrincas adolescentes com suas vozes esganiçadas. Eu queria descer do carro e espancar as duas. Mas me controlei e disse:
— Vocês estão fazendo o quê?
— É trote, tio! Os veteranos obrigaram a gente a...
— EU SEI que é trote. Estou perguntando que porra de CURSO vocês estão fazendo na faculdade.
— Ah... Rádio e TV, tio!
— Pois então, Rádio e TV. Vocês vão passar o resto da vida na merda, sem dinheiro nem pra comer. É melhor irem se acostumando a ficar sem dinheiro, né?
— ...
— Olha lá, o farol abriu. Com licença.
Parti satisfeito, mas não plenamente. Minha vontade mesmo era dizer: "Tio? Não sabia que meu irmão andava comendo tua mãe". Merda de civilidade.

Por falar no meu irmão, não é que o moleque me ensinou algo muito importante e valioso dia desses? Pois foi! Ele me ensinou que não se deve exibir comportamento socialmente aceitável, fiando-se no manto ilusório de anonimato oferecido pela multidão. Conto.
Semana passada. Estava caminhando pelo centro da cidade, comportando-me alegremente da forma mais inaceitável possível. Ninguém me conhecia, que se fodessem todos. Entrando na Praça Ramos de Azevedo, porém, levei um susto quando um sujeito de terno gritou:
— ÊÊÊ, DEDÃO NO NARIZ!
Era meu irmão, que estava voltando do almoço. Imaginem a minha cara.


1 Eu sou paulistano e falo "farol" mesmo. Não me interessa que nome o aparato tenha aí no seu exótico rincão.

Thursday, February 01, 2007

Cegueta

MOTORISTA MALEDETO! Não é possível, ele passou por mim e não me viu dando sinal. De novo!

A minha sorte é que o farol ficou vermelho e ele foi obrigado a parar. Mais uma vez, tive que bater na porta do ônibus para o velhote me deixar subir. Gente, foi horrível! Pior é que quando fui passar na catraca o cobrador não se aguentava de rir da minha cara. Falei bem alto: "ele NUNCA me vê". "Nunca mesmo", responde o cara sorrindo.

Olha, eu já fui muito da boazinha. Não é a primeira vez que o pateta não pára, vou ligar na SP Trans (é lá que eu tenho que ligar?) para reclamar!