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Friday, January 26, 2007

Premiada

Trabalhar em feriado prolongado não é muito empolgante. Mas na minha atual situação de matérias travadas e prazos apertados, não tenho escolha. Paciência.

Acordo cedo, tomo café, assisto o jornal e saio de casa quando... piso em um cocô de cachorro bem na frente do meu portão! Ah, gente! Foi horrível!

É impressionante. TODOS OS DIAS tem um biscoito na entrada da minha residência. Ah, pelo amor de Deus, como os donos desses cahorrinhos podem ser tão desleixados. Quer dizer, como são tão porcos! É, isso é porquice, além de ser um desrespeito com a minha família. Tô revoltada!

Já pensei em colocar veneno na calçada de casa, mas aí os pobres cãezinhos sofrerão injustamente. Não sei o que fazer, se alguém tiver alguma sugestão, por favor, me diga. Estou à beira de um ataque de nervos.

Pronto, desabafei.

Friday, January 19, 2007

Como assim?

Que a galera do mundo da moda é esquisita todo mundo sabe. Mas a notícia que acabei de ler me deixou boquiaberta: Ronaldo Ésper ladrão?

Gente, que horrível! Parece que a mona foi pega roubando vasos do cemitério do Araçá. Só Deus sabe o motivo.

Eu, hein!

Thursday, January 18, 2007

O inapto e o pneu

ocorsamorreu.jpg


Na noite de segunda-feira eu descobri que sei trocar pneu.
...
Que foi? Que que tem? Vocês acham que todo homem vem de fábrica com os genes de trocar pneus, abrir jarros e matar baratas? Pois eu só vim com o dos jarros. Matar baratas foi uma habilidade que eu adquiri com o tempo, e trocar pneu foi algo que surgiu com a necessidade. Conto.
Depois da saga que foi obter minha carteira de motorista aos 30 anos de idade, e de enfiar um carro no poste, achei que já tivesse passado pelo batismo da direção. O negócio começou a mudar, porém, quando recebi minha primeira notificação de multa, há uma semana. Quatro pontos na carteira por andar a estonteantes QUARENTA E OITO QUILÔMETROS POR HORA (o limite era quarenta). E então, na segunda-feira, o pneu.
Vinha eu feliz pela Marginal Tietê após deixar a namorada em casa. Havíamos saído para comemorar o aniversário de dois anos de namoro (vejam só que mulher paciente). Pensando no quanto o trânsito estava livre, e que ia chegar em casa rápido, peguei a alça que leva à avenida Governador Carvalho Pinto, via pública com baixo índice de acidentes e alto índice de trocadilhos. No meio da curva, a oitenta por hora (o limite é sessenta; vem me pegar, CET!), um estrondo e o carro fica manco de repente. Quase me enfio na lateral do viaduto. Consegui controlar o carro, porém, e percebi que o pneu dianteiro esquerdo havia estourado.
O que fazer? Eu não tinha idéia. Liguei o pisca-alerta e me pus a pensar. Por pouco tempo: as buzinas atrás de mim (todos os carros surgem do nada quando você está parado na faixa da esquerda de um viaduto com o pisca-alerta ligado) me fizeram perceber que, caso ficasse ali, seria abalroado (vixe mãe) em breve. Então fui conduzindo o carro para a direita, fazendo sinais frenéticos e meio abichalados para que me deixassem passar.
Já do lado direito, outro problema: estava no meio da favela do Boi Lambão Malhado (sei lá o nome da favela). Não sei quanto a vocês, mas eu não ando muito com vontade de morrer, então fui dirigindo o Corsa capenga até passar a favela do Macaco Leproso. O que não adiantou muito: enfiei o carro numa travessa logo do lado da favela do Sapo Pilantra. Os moradores da comunidade (eu estava no meio do território dos caras, melhor ter respeito) estavam todos reunidos num bar ali perto, dançando ao som de um rock retardado qualquer. Capital Inicial, essas coisas. Um sujeito de bicicleta passou três vezes olhando para o carro e para minha cara de babaca.
Sim, leitores, eu tinha medo. Mas ali estava meu meio carro (a outra metade ainda é do meu pai; alguém tem 11 mil reais pra me emprestar?) de pneu furado, e eu precisava solucionar aquele problema. E o pior: estava de calça nova. Se pelo menos estivesse de minissaia, era possível que algum rapaz bondoso parasse para me ajudar. Como não estava, botei mãos à obra: abri o porta-malas, retirei o estepe, o macaco e a chave de roda (não tinha triângulo, nem zabumba, quanto menos sanfona), e resolvi tentar trocar o pneu.
Eu lhes digo: a troca de um pneu parece tarefa corriqueira, mas não é. Ah, não é mesmo! Trata-se de uma ciência hermética, uma arte para iniciados. Aposto com vocês que o teste para chegar a Grão-Mestre da Maçonaria é trocar um pneu. Pois vejam: para começar, não conseguia fazer com que o macaco executasse seu trabalho. Enfiei o safado sob o carro, imaginei onde seria um ponto de apoio decente na lataria, e comecei a rodar aquela joça. O diabo da alavanca ficava batendo no asfalto, e o carro subia um pouco e logo caía. Algo errado. Hora de ler o manual do carro. Consultando o importante documento, descobri que estava usando a ferramenta de cabeça para baixo.
Com o macaco devidamente posicionado, erguer o carro foi moleza. Aí veio o outro desafio: tirar o pneu. Afrouxei o primeiro parafuso sem grande dificuldade, mas os outros não cediam nem a pau. Depois de muito tentar, aceitei a derrota e fiz o que qualquer mocinha faria no meu lugar: liguei para o seguro.
O rapaz que me atendeu deve ter achado graça na minha incapacidade, mas garantiu que o socorro chegaria em meia hora. Provavelmente um negão que me olharia com desdém e tiraria os três parafusos usando apenas dois dedos. Que se fodesse: no que me dizia respeito, o problema estava resolvido. Mais tranqüilo, saí para procurar um lugar onde pudesse comprar uma coca-cola. Logo na frente do bar, um trailer de cachorro-quente me surgiu como um oásis. Pedi minha coca-cola, conversei um pouco com os presentes sobre assalto a banco e notas marcadas (eu fico interativo quando estou nervoso, mesmo com o menos recomendável dos públicos), e voltei ao meu posto ao lado do pobre carro manquitola.
Meus amigos, levou menos de cinco minutos. Olhando para o carro ali tão vulnerável, já com os apetrechos jogados de volta no porta-malas, tive uma revelação: se erguido no ar, o pneu girava um pouco a cada golpe; firmemente plantado no chão, ofereceria um ponto de apoio muito melhor à chave de roda. Senti meu QI aumentar uns cinco pontos, abri novamente o porta-malas e dei início à Opareção Troca de Pneu 2.0.
Mais inteligente como estava, deduzi rapidamente que retirar todos os parafusos poderia trazer efeitos indesejados, como receber o peso do carro sobre o pé. Então apenas afrouxei os danados, agora com a maior facilidade, e levantei novamente o carro. Depois disso foi só terminar de desrosquear os parafusos e tirar o pneu furado. Ao tentar botar o estepe, porém, outro problema foi apresentado à minha poderosíssima inteligência: o eixo, ou seja lá como for o nome daquela porra onde se enfia o pneu, estava muito baixo para o encaixe. "Este pneu é muito grande", pensei eu. Botei o danado ao lado de seu colega ferido, e de fato ele estava uns 10 centímetros maior. E eis que o gênio se manifesta novamente: os dois eram do mesmo tamanho, só que um estava furado e o outro não. Bastaria subir o carro um pouco mais e estaria feito. Pronto: com essa genial dedução final, terminei a troca do pneu, liguei para o seguro cancelando o chamado (atendido por uma moça, dessa vez) e voltei para casa.
A lição que aprendi e agora repasso a vocês: o bom mesmo é nascer mulher. Não que essa lição vá me servir para alguma coisa.

A foto de abertura deste post nada tem a ver com o episódio do pneu. Foi tirada numa estradinha perto de Piracaia, interior paulista, onde eu e Ana Cartola passamos dias agradáveis. Nesse penúltimo dia o radiador furou, o carro faleceu e voltamos de guincho para casa. Abrir o capô foi mera pose de minha parte. Entendo tanto de mecânica quanto de cirurgia abdominal de ruminantes.

Putaria broxante e champanhe

Gente foi horrível na boca de um homem soa estranho. Mas vamos lá. Nas minhas férias tive duas experiências no mínimo engraçadas. A primeira foi alugar, de uma só tacada, os pornôs de Alexandre Frota, Rita Cadillac e Gretchen (sim, a própria). Achei que, ao menos, eu conseguiria rir. Mas não dá. É deprimente.
O Frota é aquilo em qualquer lugar não muda. A Rita não dá pra saber se ela está com prazer ou com dor. Faz cada careta!!! O da Gretchen foi o mais impressionante. Primeiro que ela fez o filme com o marido, portanto, todas as cenas são com o dito. Segundo que ela é tão recortada, mas tão recortada por conta das cirurgias plásticas, que já na segunda cena o diretor deve ter mandado ela ficar vestida e só colocar os bicos do peito pra fora. E mais: ela não sabe fazer boquete.
A outra experiência foi mais imbecil, como esse ser que escreve. Na empolgação da virada do ano, champanhe importada – jabá, claro. Cinco pra meia-noite dá aquela chacoalhada pra não ter de fazer força pra tirar a rolha. Dois minutos pra meia-noite já dá aquela ajeitada na bendita. Meia noite... força... força.. força... pressão dos dedos... nada. Meia-noite e cinco... uma girada na rolha e pronto, a champanhe estava aberta.A porra da champanhe importada era de rosca. Fiquei muito puto. Pronto! Contei.

Tuesday, January 16, 2007

A saga

É uma merda depender de transporte público na cidade de São Paulo, quem tem que pegar ônibus e metrô lotados todos os dias sabe do que estou falando. Muitas situações inusitadas horríveis e degradantes acontecem nesses ambientes claustrofóbicos.
Já fizemos várias reclamações aqui nesse distinto blog, mas o que aconteceu comigo ontem gente, foi horrível.

Saio 6 horas em ponto, algo raro. Queria chegar cedo em casa, minha faxineira está de férias e meu lar de 50 m2 está caótico. Dirijo-me ao ponto esperançosa, a final, é janeiro e teoricamente os ônibus estão menos lotados. Logo que chego pára um, olhei e estranhei, “o ônibus estava vazio, mas apenas metade dele”. As pessoas estavam todas amontoadas no fundo dele e havia cadeiras vagas perto do cobrador e ninguém de pé ali também. Pensei “ótimo, vou poder até ler meu livro sentada”. Mas isso também não é problema para mim, pois eu já desenvolvi técnicas avançadas de leitura dentro de ônibus lotado estando de pé, quem quiser posso ensinar.
Enfim, entrei, passei meu bilhete único na catraca e fui me sentar.
Eu tenho problemas respiratórios, bronquite, rinite e outros ites. Por esse motivo, não respiro pelo nariz, ele é apenas um suporte para o meu lindo piercing, só sinto cheiros quando inalo propositalmente o ar, e por ser um ato mais raro que para a maioria das pessoas, sinto muito bem os cheiros.
Tive a infeliz idéia de inalar ar pelas narinas e senti um cheiro horrível, escroto, podre e me veio aquela ânsia de vômito. Sabe quando até vem um impulso para vomitar e nada sai?
Genteeeeeeeeee foi horrível. Levantei e sai do ônibus imediatamente, o pior é que continuei sentindo aquele cheio por alguns minutos. Era um mendigo sentado naqueles bancos únicos que ficam bem perto da porta. Eu não sei como as pessoas estavam conseguindo ficar naquele ônibus, até lá no fundo dava para sentir o fedô do homi.
Mas se você pensa que eu desci naquele ponto, peguei outro ônibus e fui segura para casa? Está enganado, a minha saga ainda continuou.
Enquanto eu esperava o segundo ônibus, no ponto do Hospital das Clínicas (que por um acaso é um horror, tem cada bicho estranho lá), uma moça com cabelo moicano arrastando uma criança toda machucada pára ao meu lado, a criança tinha hematomas no rosto, feridas no braço, um horror. Eu estava mexendo na minha bolsa, procurando meu celular para ver as horas e a mulher ficou encarando a minha pessoa e a minha bolsa. Era só o que me faltava! Entrei no primeiro ônibus que vi, lógico que não era um dos que vão para minha casa. Desci novamente em outro ponto e peguei meu terceiro ônibus, sentei na escadinha, abri meu livro e não me permiti fazer contatos visuais, auditivos ou olfativos, eu precisava chegar viva em casa.

Friday, January 12, 2007

Marilyn do Pacaembu

Murphy me persegue, que inferno! Justo no dia que resolvi vir feliz e faceira para o trabalho, com o conforto de uma saia levinha de algodão, o tempo vira de repente, bem na hora do almoço. Gente, foi horrível! Vivi meu momento Marilyn Monroe, com o figurino voando do joelho para o pescoço. Mais uma para a galeria do bunda lê-lê!

Tá, não foi bem assim, mas quase, até as costas já é muito. Meus companheiros de labuta diária que estavam ao lado não viram, mas os rapazes que seguiam atrás sim. Que vergonha! E agora? Estaria eu com a etiqueta para fora? Ou pior, com a calcinha ataxada no rego? Não estava, mas foram algumas das mil preocupações que passam pela nossa cabeça em segundos, enquanto a gente tenta inutilmente se defender do já inevitável constrangimento.

Fui da esquina para o restaurante a cerca de nem 300 metros dali segurando a maldita saia. E ainda tinha a volta. Saco! Não posso mais nem confiar num dia abafado de sol.

Wednesday, January 10, 2007

Castigo

Uma das minhas mil promessas para 2007 é não deixar - nunca - de passar protetor solar. Eu até que sou cuidadosa com o sol, mas sempre quero ficar bronzeada no primeiro dia e abuso um pouco. Mas neste verão tentei fazer diferente e decidi não ficar um segundo sem proteção.

É, tentei. primeiro dia de férias, acordo, tomo café e já passo meu Sundown 30. Só na frente, pensei em pedir ajuda para o Luiz Felipe para não ficar com marcas de dedos nas costas, o que acontece com certa frequência - sou muito coordenada.

Chego na praia e me estico na canga, ai que maravilha. Uma hora depois "discuto" (quer dizer, cara amarrada e muda por muitos minutos) com o Luiz Felipe. Puta sol e eu viro de costas, pois não queria papo. Como toda mulher, não poderia dar o braço a torcer e, obviamente, não pedi que ele passasse o protetor em mim. Também não quis passar sozinha, pois não queria ficar com marcas indesejáveis.

Claaaaaro que eu tostei. Fritei. Virei um pimentão. Horas depois fizemos as pazes, mas não confesso a minha birra e digo que nem estou ardendo.

Sete da noite. Saio do banho e escuto um "puuuuuuts", seguido de risadas. "Minha nossa! Você tá muuuuito vermelha", diz meu querido namorado. "Culpa sua", respondo séria. "Quem mandou você não passar protetor em mim!".

Sim, sim, ele se acabou de rir e ainda soltou um "você viaja", típico do sexo masculino.

Ai, gente, foi horrível! Foram noites e noites sofrendo de dor! Por causa do ocorrido, minha lista de promessas para o novo ano tem mais um item: "não fazer birra para o namorado".

*Vale dizer que não descasquei. Usei o Natura Fotoequilíbrio Ultra Hidratante Pós Sol Intensivo. Não, não estou sendo paga pela Natura, o creme é milagroso mesmo!

Tuesday, January 09, 2007

Intimidades

Ano Novo, vida nova, ladainha de sempre. Nada mais irritante que voltar de férias e ter que aguentar o povo de assessoria de imprensa forçando a barra para saber como foi o Natal, e o Reveillon, viajou? Foi para onde? Deu para descansar? Amadas, desistam! Isso não leva a lugar algum, além de acabar com a paciência da gente e aumentar o TMO da ligação. Economizem. Mandem um e-mail!

Pronto, desabafei.