Século 21

Gente, é horrível, vergonhoso e para lá de ultrapassado aceitar o machismo. É sério.

Não, eu não sou uma maluca feminista que só usa calça comprida, evita o contato com o sexo masculino, não usa maquiagem, etc... Só acho que muita mulher batalhou a beça para conseguirmos nossos direitos e eu DUVIDO que as mocinhas queiram abrir mão deles, principalmente da liberdade.

Enfim, o post é um recado para mães, futuras mães, irmãs, cunhadas, amigas, primas, enfim, para todas as mulheres pensarem duas vezes antes de tratarem seus homens como príncipes. Eles podem sim dividir as atividades conosco. "Isso é trabalho para mulher" é pensamento retrógrado, falou?

Até!

"O mais"

Gente, foi lindoooo! Estava eu, num belo domingo, fuçando no contador para conferir de onde vinham as visitas a nosso querido e humilde blog, quando percebi um endereço nada familiar. Fomos "parafraseados" e citados como "o blog mais engraçado dos últimos tempos!" Não é demais? Valeu Anna!

Uh-hu! hehehe Olhem o link aí: http://terapiazero.blogspot.com/2006/12/as-roubadas-em-que-eu-me-meto-captulo.html#links

Bunda-lê-lê paulistano

Ai… os dias passam e eu lembro de coisas dignas desse blog que já aconteceram comigo. Não, nada de festa no apê... o Latino estava apenas começando a carreira. Já faz uns sete anos, estava linda e formosa, em um sábado à tarde na Paulista. Serelepe e com um calor deveras demoníaco, estava de saia. (Em tempo: Marcolino se vier com o papo de “lébisca” não usa saia vai ver...)

Bem, continuando... Eu fazia um curso de extensão universitária na Cásper Líbero. Até hoje não sei como pude fazê-lo porque nem tenho diploma. Ah, o dinheiro... enfim... Estava na Paulista, mais ou menos perto da Consolação, quando resolvi comer no Mc Donald’s. Logicamente, pela proximidade, fui na loja que fica entre a Gay Boneca e a Augusta. Quando dei por mim, estava perto de começar a minha aula que era na Cásper mesmo. Logo, terminei de comer rapidamente e fui ao banheiro fazer xixi.

Sai correndo rumo à faculdade. Quando estava mais ou menos perto do MASP, encontrei um amigo que não via havia um bom tempo. Ele me viu e veio falar comigo. Só que não conseguia parar de rir. E eu, idiota que sou, comecei a rir com ele mesmo sem saber do quê. Depois de muitas risadas da parte dele veio a tragédia. O papo foi assim, sem perguntar sobre a vida, sem falar em saudades:

- Rô, você ta com tanto calor assim?
- Ah, Rafa, você sabe que eu odeio calor...
- Eu sei, MAS PRECISA ANDAR COM A SAIA LEVANTADA NA PARTE DE TRÁS? É PARA VENTILAR???

Nesse momento, fiquei da cor dos pilares do MASP. Minha saia estava presa na calcinha desde que eu havia saído do Mc Donald’s. Gente, foi horrível.

Do acontecido, só tenho a dizer:

1) Aprendi a olhar a saia sempre que me retiro de algum lugar no qual ela, por algum motivo, tenha sido mexida;
2) Encontrar amigos que você não vê há muito tempo é muito bom. Mas eu desejava nunca ter visto o Rafa na minha vida, principalmente porque ele já havia sido um pretê meu;
3) Andar com a bunda a mostra é bom. Mas aconselho que isso seja feito em lugares como praia (ARGH) ou na sua casa mesmo, preferencialmente quando não houver ninguém por perto;


Beijocas,

Bobie Salles.

Uh, cadê? O cavalheirismo sumiu!

Segundona com chuva - coisa de Deus. Os ônibus então, é de chorar de felicidade, praticamente vazios e com pessoas super solidárias. Sem contar o trânsito, que torna-se um momento de reflexão, afinal duas horas dentro do Mercedão dá para fazer o planejamento de 2007.

Ahã. Saio do trabalho às 20 horas, entro num ônibus abarrotado e com os pés molhados. Respiro fundo, procuro meu MP3 player na bolsa e... ESQUECI! Conto até dez enquanto carrego uma bolsa, uma sacola e um guarda-chuva. Ao meu lado, uma moça segura umas cinco sacolas. Na nossa frente, quatro marmanjos pensavam na vida, na morte da bezerra, na PQP, menos em serem educados e oferecerem ajuda. Que um raio os partam. Pena que, SEM QUERER, meti meu garda-chuva molhado na testa de um. Judiação.

Chego em casa às 22 horas querendo bater em alguém. Mais animador foi ouvir a previsão do tempo antes de dormir. "Chuva durante toda a semana na cidade de São Paulo". Gente, foi horrível!

Jaca Mole

Relamente Bobie e Gabi são mulheres inspiradoras, elas ditam tendências, influenciam as pessoas, são verdadeiras formadoras de opinião. Eu sou a mais nova seguidora dessas mestras na arte de cair e inauguro uma nova categoria: Quedas na frete do trabalho

Gente, foi horrível!

De manhã, ao sair do banho, descubro que todas as minhas calças estão inoperantes, algumas sujas, outras no varal e outras para passar. A verdade é que eu quase não tenho calças, mas não vou ficar me lamentando sobre a situação vergonhosa do meu guarda-roupa.
Lembrei-me da calça preta do terninho chiquérrimo que meu pai me deu. Pensei: nunca uso essa calça! E lá fui eu linda e bela a caminho do trabalho pensando que havia tido uma ótima idéia em aproveitar melhor a minha calça chiquérrima.
Virando a esquina para entrar no trabalho, me deparo com vários carros estacionados bem grudados um no outro, e desço um pouco mais a rua para atravessar.
Pensadora lúdica e viajante como sou, comecei a reparar naquele pedacinho de rua, que mesmo trabalhando quase um ano aqui, nunca tinha pisado. E segui andando... olhei as árvores, o muro estranho do nosso vizinho e quando dei aquela virada triunfal, sutil e leve para atravessar a rua. Ploft! Fui a baixo. O engraçado é que eu não escorreguei, não virei o pé, não pisei em um buraco, nada nada. Eu simplesmente implodi, desmanchei, derreti...
Resultado: Rasguei minha melhor calça, destruí meu joelho (destruí mesmo, tá doendo) e ralei minha mão.
Mas o pior de tudo foi ter que agüentar as palavras da Rosi (faxineira e fazedora do pior café da região), que estava perto da porta e presenciou a implosão. “Jaca mole é assim mesmo, quando cai espatifa hahahahaha”, disse.
Gente, tem coisa mais horrível que essa?