É birrento? Se irrita por pouco? Reclama por qualquer coisa? Junte-se a nós!

Wednesday, November 22, 2006

Endless night

Fechamento da Consumidor Moderno. 23:45, arte e redação em peso, parece três da tarde e ainda há muito o que fazer.

Viva o Virilon!

Beijo, tchau

Thursday, November 16, 2006

Herança

Descobri! Meu sarcasmo é hereditário, resultado da carga oriental que corre em meu sangue. Isso mesmo, herança da Kuraka, minha avó linda e mais que querida.

Outro dia conversávamos durante o jantar e aparece meu avô. De pijama e arrastando o chinelo – como de costume – ele preparava o chazinho dele, quando a Kuraka dispara:

- Ô Julio. Você dança com muitas damas no baile?
- Ah, de vez em quando. Depende do movimento.
- Um velho tãããão bonito e cheiroso como você não deve ficar parado. As damas devem fazer fila para dançar com você.


Percebem???? Nem ela se agüentou, começou a rir que nem louca e saiu correndo para que ele não percebesse. Aaaaah, Kuraka!

Sunday, November 12, 2006

Quem mandou....


Gente, foi tudo! Convite para assistir ao show do Black Eyed Peas no maior estilo “patrão”. Camisetinha customizada, lounge com bebida e comida a vontade e ainda cruzando celebridades e aspirantes à fama.

Logo que cheguei, fui direto aos canapés - quem me conhece não se espanta com esse tipo de comportamento. Prezo muito pelo meu bem estar e não queria passar mal, uma vez que vi garrafas e garrafas de saquê e vodca Absolut. Os olhos do Luiz Felipe brilhavam! Brilharam ainda mais quando ele se deparou com a musa pseudo-inteligente do Pânico, Sabrina Sato. “Noooossa, que estilosa!”. Foi o comentário que escutei ao ver a garota de shotinho semi-bag, botina tipo caubói e muito barro na cara. Mas enfim, ela é linda mesmo, não tem como negar. Agora “estilosa” já é um pouco de exagero.

“O show começa em 10 minutos”, avisa um carinha. Histérica que sou , puxei o senhor meu namorado pelo braço e saí correndo. Parece que não aprendo. Não vi que tinha um degrau bem na porta e, na ânsia de ficar bem pertinho da banda - tipo garotinha de 10 anos - TORCI O PÉ!!!! Eu torci o pé 10 minutos antes do show começar. Gente, foi horrível. Vale lembrar que logo que chegamos o Luiz Felipe falou: "Gabrielle, anda devagar". Humpf!

Quando chego na pista vejo uma parte reservadoa em frente – beeeeem em frente – ao palco, o que me fez esquecer temporariamente a dor no pé. “Minha nossa, que esquema”, comentei com o Luiz Felipe. Começa o show, eu grito, pulo e.... apoio o pé machucado no chão. Esse é o preço que se paga pela imaturidade. Senti um choque, que veio até o quadril.

Beleza, passei duas horas apioada em uma perna, feliz da vida! Valeu a pena. E muito. Hoje, mal consigo andar. Graças a Deus. Tenho matéria para entregar amanhã e, definitivamente, a dor me prenderá em casa.

Só para constar: meu pé tá inchando e começou a aparecer uma bola roxa bem perto daquele ossinho redondo....

Thursday, November 09, 2006

Levanta, sacode a poeira... Parte II

NA RUA...

Eu era aborrescente e começava a despertar o interesse dos garotinhos a minha volta. Certo dia, eu estava eu andando em uma avenida perto de casa, quando veio um Escort XR3 conversível – que foi moda em 90/91. Dentro deste carro, havia quatro garotinhos. Um deles começou: “Oi gatinha, não quer carona? Não vai olhar pra gente? Hei, fale comigo...”. Eu, sem dar a menor confiança aparente, me fiz de louca e continuei andando. Até que um ser iluminado que estava dentro do carro gritou: “Que menina orgulhosa. Cuidado para não tropeçar no orgulho, hein?”. Bem, nem sei se preciso continuar, mas assim que o garoto terminou a frase, eu caí em um buraco. Eu gostaria muito que esse buraco fosse bem fundo, pois assim eu caberia inteirinha nele. Mas ele tinha um pouco mais de 20 cm de profundidade. Bem, as risadas dos meninos e de quem acompanhava a cena foram inclusas no meu prêmio por ser tão idiota e não prestar atenção, DE NOVO.

Em outra ocasião, ia ter uma reunião importante com as franquias da empresa que eu trabalhava. Logo, resolvi caprichar no visual. Estava me sentindo “a executiva” saia bonita, salto alto (coisa que eu odeio) e uma camisa super/mega/blaster fina. Sai de casa e logo cedo, na rua, escorreguei numa poça de óleo. Bem, a meia-calça e o meu joelho foram pras cucuias. Voltei pra casa, fiz um curativo e troquei a meia. Trabalhei um pouco manca durante todo o dia, mas deu tudo certo. Na hora de ir embora, estava indo para a escola (ainda fazia o colegial) e consegui encaixar direitinho o salto do sapato num buraquito. Cai com as pernas para cima, justo na rua na qual todos os ônibus de Santana passam. Uma amiga que estava ao meu lado, fugiu de mim para rir. Fui ajudada por dois velhinhos.

Essa minha amiga (sim, ela mesmo depois disso ainda é uma das minhas melhores amigas)... conta essa história assim: “Imaginem uma vaca, que está lá, sossegadinha num pasto. Daí, vem alguém e dá um tiro na pobre e ela cai com as patas para cima. Foi assim que a Roberta caiu em Santana”.

Vou parar por aqui com a série “ruas”, porque precisaria de um blog inteiro para escrever quantas vezes já caí de bobeira – hehehe

Beijocas,
Bobie.

Sunday, November 05, 2006

O primo, enfim!

E a visita não vai embora... nunca! Gente, foi, é e provavelmente vai continuar sendo horrível.Família é foda! Eu bem que tentei manter a discrição e não tornar pública a minha indignação com o primo de segundo grau que sequer cresceu comigo, tampouco com a minha mãe, mas enfim, está desde agosto enfiado na minha casa.

Sim! Se não bastasse o desconforto de não puder andar de pijamas, seminua, na minha própria casa tenho que agüentar episódios traumáticos com direito a descobrir acessos a sites pornô, banhos justo na hora que eu mais preciso usar o banheiro porque estou atrasada para o trabalho, ver coisas como aquele leite desnatado que tu abriu ontem desaparecer, ter que abandonar uma festa e voltar para casa no meio da madruga para abrir a porta pra visita que não ligou avisando que chegava tarde e por aí vai. Cabe lembrar que ainda por respeito a minha mãe estou poupando váaarios, mas váaaarios detalhes sórdidos dessa história que meus amigos mais chegados já há tempos acompanham.

Eu não agüento mais! Primeiro o cara chega e nem diz até quando fica. Estranho para alguém que se gaba de ser polido, um ''Gentleman" como prega a própria mãe. O mínimo da boa educação era perguntar se pode ficar, explicar que no momento não tem onde ficar, as razões, enfim, contar os planos a curto, médio prazo para a família gentil que recebia ele para uma temporada até então breve, não? Mas ele não fez isso. Aliás, foge do assunto que nem diabo da cruz, o que caracteriza ainda mais a má fé. Em pouco tempo a visita se converteu em morador sem aviso prévio.

Agora sabe-se lá o porquê (desconfio, mas não posso afirmar heheh) o guri anunciou que estava de saída. Primeiro disse que ficava até o fim de semana passado. Depois esse prazo passou para até terça-feira, 1º de novembro. Depois disse que viajava na quarta, deixava as malas aqui e quando voltasse se mudava para um apê de um tio nos jardins. Hoje, domingão, liga dizendo que não vai puder se mudar amanhã porque ainda não foi instalado um chuveiro no apartamento e que só deve ir na quarta que vem. Jesus, até quando? Eu não sei ser simpática com quem eu já não tolero e me irrita profundamente ver pessoas abusando do bom coração da minha mãe. Ela é boa, muito boa e incapaz de tomar uma atitude pra tirar esse cara de pau de casa. E quem seria besta de largar a boa vida para viver num apê deserto só com uma cama? Chuveiro quente, internet, TV a cabo, telefone, comida e roupa lavada, um quarto próprio com chave, sem absolutamente nenhum custo e nenhuma regra?

Eu que tenho vergonha na cara, respeito e o mínimo de dignidade seria besta mesmo. Passava trabalho, mas não fazia esse papel.Um homem feito. Que vergonha e que merda! Se alguém tiver uma sugestão sobre o que fazer para resolver o meu problema, por favor, estou aceitando qualquer colaboração.

Grata desde já!

Friday, November 03, 2006

No escuro

Feriadão de finados, ô beleza. Quinta-feira, emenda a sexta e só volta para o trabalho na segundona.

Não para Gabi, Jessica e Dani. Nós estamos aqui na editora. Justamente, não tenho como negar, pois folgamos os últimos feriados. Até aí tudo bem.

Pela manhã comentamos que tínhamos muito que fazer. "Nossa, eu pre-ci-so escrever uma matéria hoje", comento com a Jessica. "Eu também. Ainda bem que tá tranquilo, nos concentramos mais", ela completa.

Logo depois chega a Dani - que não deveria ter vindo, pois era folga dela - dizendo: "Tenho tanta coisa para fazer! Não consigo parar durante a semana, então vim hoje". Isso é que é empenho. Antes de qualquer gracinha, não estou sendo irônica. Ela é super dedicada meeeeesmo.

A verdade é que demos uma enrolada de manhã. Deu meio dia e sugeri que fôssemos almoçar. "É, vamos logo. Assim voltamos rápido e já engatamos no trabalho", disse a Jessica.

Ok, almoçamos no árabe e voltamos para a editora. Tocamos a campainha e.... silêncio. Liguei para a recepção:

- Emily, pode abrir a porta da frente por favor. A campainha tá quebrada.
- Sabe o que é, Gabi? Acabou a energia. Estamos sem luz.

Aaaaaaaaaaah. Zoeira! Era uma e meia da tarde. E de acordo com as informações da Eletropaulo a luz só voltaria às 15:30. Ok, sentamos e esperamos.

15:30 o ventilador começa a funcionar. Voltou. E aqui estamos nós, sentadas na frente do computador neste dia cinza. Gente, está sendo horrível!

Wednesday, November 01, 2006

Ah....não vi

Adoro velhinhos. Não estou sendo cínica, juro. Acho o máximo sentar para tomar café da manhã com os meus avós, me acabo de rir com eles. Minha vó é uma japonesa nanica, engraçadíssima e muito boca suja. Meu vô é um espanhol, também nanico, dançarino e super culto. Bom, não é para falar bem dos meus queridos avós que estou aqui. Obviamente, vou reclamar de alguém e com razão.

Venho trabalhar de ônibus, o que já não é uma coisa legal. Hoje de manhã chego no ponto junto com o Rio Pequeno 477P – que milagre! Isso nunca acontece, sempre espero um pouquinho. Dei sinal e enquanto ônibus se aproximava percebi que era o motorista de cabelo branco. “Puta que pariu!”, pensei. Dei sinal e..... ELE PASSOU!!!! Não me viu! NÃO ME VIU! Gente, foi horrível.

Calma, calma. Eu sei que todo mundo tem dias ruins, de distração, blá, blá, blá.... Mas não é a primeira vez que isso acontece. É a TERCEIRA vez que o moço – digo, o senhor - faz isso comigo. É.... e por isso eu não gosto dele. Nem um pouco! Velho distraído.

Há umas duas semanas, ele passou no ponto, dei sinal e ele não parou. Por sorte o farol fechou e eu bati na porta do ônibus.

- Você não me viu?
- Não. (com a maior cara de tranqüilidade)
- O senhor já passou por mim outras vezes.
- Ah... não vi.


Pensei em anotar a placa do veículo e ligar para a SPTrans. Hoje então, pensei nisso durante a meia hora que fiquei plantada esperando o próximo ônibus passar. Mas como sou uma alma bondosa, resolvi ficar quieta. O melhor a fazer é acordar mais cedo e chegar na editora em um horário decente.

Levanta, sacode a poeira...

Cair não é fácil. E eu, bem como a Gabi, sou um pouco mestre nisso. Já cai em muitos lugares, de muitos jeitos. Já relatei um dos meus tombos clássicos aqui. Mas ele não foi o único. Tentei dividi-los em categorias. E, a primeira, não tinha como não ser a:

QUEDA EM SHOPPINGS AOS SÁBADOS!

Não basta cair no shopping. Tem de ser sempre num sábado à tarde ou à noite, geralmente nas horas de maior movimento. Enfim, certa vez, estávamos, um casal amigo e eu, andando no Center Norte. Havia uma loja que vendia tapetes. Um destes tapetes, devia ter uns 15 cm de altura, muito macio. E toda vez que íamos lá, a Juliana e eu, passávamos a mão sobre o tapete. Nos aproximamos da loja, e o Reginaldo – então namorado da Juliana, segurou bem forte a mão dela e falou: “você não vai entrar hoje de novo na loja de tapetes!”. E aí começou a tragédia. Eu falei: “mas eu vou!”. Decidida a burlar a ordem do garoto, fiquei a frente do casal e já ia entrar na loja quando ele falou: “não vai mesmo!”. Neste momento, o fela pegou minha bolsa por trás e deu um puxão. Eu escorreguei e cai de bunda. O pior foi que parecia que na minha região glútea havia molas, porque eu cai e levantei em seguida. Só deu tempo de ouvir muitas, mas muitas risadas.

Em outra ocasião, no Shopping West Plaza, vi de longe uma prima minha em uma loja bem em frente a que eu estava. Ir falar com ela, seria até muito normal. Se não fosse um banco no meio do corredor, e a distração desta peçonha que lhes escreve. Vi a moça, sai em direção à loja e tropecei no banco, bem no meio dele. Gente, foi horrível (como se todos esses tombos não o fossem – hehehe). Cai de peixinho dentro da loja em que ela estava. E, novamente, num sábado, ouvi mais de 100 risadas a minha volta.

Depois volto para colocar os outros, ok?
Só para uma prévia, os próximos serão: quedas na rua, no serviço, em casa, de bicicleta...

Beijocas!
Bobie.